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Quem precisa fazer a prova de vida do INSS em janeiro?

Procedimento serve para comprovar que o aposentado ou pensionista continua vivo e pode seguir recebendo o benefício.



O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) é o órgão do governo federal responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários. Para garantir que os segurados estão aptos a continuar recebendo os valores, a entidade realiza um procedimento conhecido como prova de vida.

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Assim como indicado pelo nome, ele serve para comprovar que o cidadão em questão está vivo. Até o início do ano passado, o próprio segurado precisava comparecer a uma agência bancária para concluir o processo.

Porém, em janeiro de 2023, o INSS adotou um novo modelo de prova de vida. Agora, o governo é o responsável por comprovar se o beneficiário está vivo por meio do cruzamento de dados com bases de outros órgãos públicos.

Como será a prova de vida em janeiro?

Seguindo as regras previstas na portaria 1.408, de 2 de fevereiro de 2022, o INSS realiza uma busca dos dados em fontes próprias, de bancos e de outras instituições públicas para reunir evidências de que o segurado continua vivo. Confira algumas informações usadas como comprovação:

  • Acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro;
  • Contratação de empréstimo consignado com biometria;
  • Atendimento presencial nas agências do INSS;
  • Realização de perícia médica;
  • Atendimento no sistema público de saúde ou na rede conveniada;
  • Vacinação;
  • Cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
  • Atualizações no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal);
  • Emissão ou renovação de passaporte, carteira de identidade e outros documentos;
  • Recebimento do pagamento de benefício com biometria na rede bancária e outros.

Qual o prazo para conclusão?

O órgão deve reunir um pacote de informações suficiente para atestar vida em até dez meses, a contar do aniversário do segurado. Caso os dados reunidos não sejam suficientes, o INSS avisará o beneficiário que ele deve realizar algumas das ações listadas acima no prazo de até 60 dias.

Se o aposentado não cumprir a orientação, o instituto enviará um servidor para fazer uma visita ao endereço cadastrado. Na hipótese de o cidadão não ser encontrado, seus pagamentos serão bloqueados por 30 dias, prazo no qual ele ainda poderá realizar a prova de vida de maneira tradicional (em uma agência bancária).

Contudo, se a comprovação não for feita nesses 30 dias, o benefício será suspenso por mais 30 dias e, após seis meses, cancelado de forma definitiva.




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