Motoristas que usam este método ilegal para bular multas podem se presos

Para evitar levar multas por radares, alguns motoristas infratores estão aderindo a uma medida ilegal. Porém, eles podem acabar presos.



As multas de radar fazem parte da realidade do trânsito brasileiro. Criados para detectar carros que ultrapassem a velocidade permitida da via, os radares viraram motivo de raiva para muitos condutores que insistem em desobedecer às leis de trânsito. Para burlar o sistema de multas, esses condutores estão utilizando de uma artimanha ilegal que pode ser extremamente arriscada.

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No entanto, fiscalizações realizadas por agentes de trânsito em todo o país já identificaram as tentativas de alteração da placa dos veículos. Para tentar evitar as multas de radares, os proprietários dos veículos instalam um adesivo sobre a placa dos veículos, dificultando a identificação da mesma.

Medida ilegal pode levar motorista a prisão

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra como o adesivo funciona. O registro foi realizado durante a apreensão do veículo, em que o dono do carro tentava fugir das multas aplicadas pelos radares. O adesivo atua da seguinte forma: ao “ofuscar” a visibilidade das placas, ele impede que os radares identifiquem o número da placa do veículo, sendo impossível aplicar a multa.

Feitos de materiais que refletem a luz, os adesivos podem ser infravermelhos ou reflexivos. No entanto, ambos os adesivos são ilegais no Brasil. Segundo a Resolução 723 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é expressamente proibido utilizar qualquer tipo de equipamento ou dispositivo que interfira na identificação da placa do veículo.

Dessa forma, o motorista que for flagrado conduzindo um veículo com a placa alterada pelo adesivo poderá ser multado em R$ 293,47. Além disso, sete pontos serão adicionados na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o veículo será apreendido. Conforme determinado pelas leis de trânsito, a infração é considerada gravíssima.

Por fim, o condutor poderá ser enquadrado ainda no crime de adulteração de equipamento de fiscalização de trânsito. Como consequência, as autoridades podem aplicar a pena de detenção de seis meses a três anos, além da multa.




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