Os copos Stanley se tornaram assunto nas redes sociais na última semana, porém não devido ao seu alto grau de conservação de temperatura das bebidas. Dessa vez, a marca entrou em destaque devido aos usuários realizarem testes rápidos e detectarem a presença de chumbo nos produtos. Os testes foram realizados principalmente nos Estados Unidos, o que causou uma grande preocupação entre os consumidores.
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Ao ser questionada sobre o ocorrido, a Stanley confirmou que os copos contam com chumbo em sua composição. Contudo, a empresa afirma que o metal é utilizado como material de vedação na base do copo e que um revestimento de aço inoxidável impede o contato direto com o composto tóxico.
“A Stanley esclarece que não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumido”, afirmou a empresa em nota. Além disso, a empresa anunciou ainda que “na rara ocorrência desta tampa de inox se soltar, devido a algum caso extremo, expondo possivelmente o selante, este continuará sem contato com o conteúdo ou com o usuário”.
Quais os riscos da exposição ao Chumbo?
O chumbo é um metal pesado e extremamente tóxico para os seres humanos. Por não ser processado pelo organismo, o composto acumula nos órgãos, principalmente no cérebro, fígado e rins. Dessa forma, a contaminação pode acontecer tanto por inalação ou por ingestão oral, como nos líquidos armazenados nos copos da Stanley.
Em crianças, a contaminação pode ser até cinco vezes maior do que em adultos, conforme o CDC (centros de controle e prevenção de doenças do governo americano). No caso de contaminação em gestantes, o chumbo pode atravessar a placenta e causar danos neurológicos no feto. Em crianças, a contaminação pode aumentar danos renais, doenças cardiovasculares e danos a saúde mental. Em adultos, há aumento de danos renais e doenças cardiovasculares.
Por fim, dentre os sintomas de contaminação com chumbo, estão intensas dores re cabeça, enjoos, cólicas abdominais, fraqueza e falta de apetite. Além de afetar as funções cerebrais e o sangue do consumidor, o chumbo pode causar mutações genéticas que serão repassados para futuros descendentes.