Estão lá à toa? 4 recursos superestimados que não fariam falta no seu celular

Para justificar o alto valor cobrado pelos aparelhos, as empresas ofertam recursos desnecessários para os usuários dos celulares.



Escolher um novo celular pode parecer uma tarefa impossível diante de tantas possibilidades ofertadas no mercado. Ao pesquisar por modelos, preços e desempenho, os consumidores se deparam com milhões de especificações técnicas sobre os aparelhos, como 108 megapixels (MP) na câmera e telas com taxa de atualização superior a 144 Hz.

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Mesmo sendo ótimos pontos a serem ofertados pelas empresas, será que esses atributos são realmente necessários para o uso do smartphone? Na hora de decidir qual será o aparelho adquirido, é preciso que o consumidor avalie quais serão as funções que realmente serão utilizadas e quais delas vale o preço cobrado pela marca.

1. Câmera com 108 MP ou mais

Chuva de like: fotos profissionais são possíveis com recursos da câmera do iPhone
Foto: Shutterstock

Por mais que as empresas justifiquem o preço dos smartphones devido à quantidade de megapixels (MP) ofertados na câmera, esse detalhe técnico se torna praticamente inutilizável para a maioria dos usuários. O número significa a quantidade de pixels presentes na foto, resultando em uma imagem com altos detalhes da captura e definição. No entanto, esse não é o único fator que altera a qualidade de uma foto.

Possuir 108 MP não é uma garantia de que a câmera irá gerar fotos de alta qualidade. Como exemplo, o iPhone 15, conhecido como um dos aparelhos com a melhor câmera do mercado, possui apenas 48 MP. Além disso, as redes sociais e aplicativos de mensagens compactam as imagens antes de enviá-las, fazendo com que os supostos 108 MP sejam descartados.

2. Atualização de 144 Hz

Outro número que pode impressionar os usuários é a taxa de atualização do aparelho. Esse fator é referente a quantidade de vezes que cada pixel da tela é atualizado no período de um segundo. Assim, uma alta quantidade de Hz facilita o uso de jogos simples e até mesmo o acesso às redes sociais.

No entanto, a velocidade ideal para os jogos e uso dos aplicativos varia entre 90 Hz e 120 Hz, evitando borrões e possíveis travamentos. Assim, aparelhos com frequências superiores a 120 Hz podem ser um exagero, visto que é praticamente impossível diferenciar uma tela de 120 Hz para uma de 144 Hz a olho nu. Além disso, quanto maior a taxa de atualização, maior será oc consumo de bateria.

3. Carregamento sem fio

O carregador sem fio possibilita que o celular seja carregado sem ser diretamente ligado a tomada. Para isso, ele precisa ser colocado sob uma base fixa, que necessita estar conectada a energia. Contudo, o que pode parecer um avanço na tecnologia, pode ser um grande atraso para os consumidores.

bateria
Foto: Reprodução

Por o carregamento ser feito por contato, o celular não poderá ser utilizado durante o procedimento. Além disso, esse tipo de carregador demora mais a completar a carga do aparelho, podendo gerar aquecimento desnecessário e atrasando a realização de tarefas no smartphone pelo usuário.

4. 12 GB de RAM

Por fim, a memória RAM é responsável pela leitura de arquivos e aplicativos no aparelho. Quanto maior for o tamanho do app, maior será a quantidade de dados necessários para a leitura do mesmo. Para usos comuns e diários dos celulares, como aplicativos e câmera, os celulares com 6 GB de RAM já são o suficiente para um bom desempenho.

Já para aqueles que utilizam os smartphones para jogos mais elaborados, com alta necessidade de atualização e gráficos pesados, os celulares de 8GB de RAM atendem perfeitamente à demanda. Assim, o custo extra do aparelho de 12 GB de RAM se torna desnecessário até mesmo para os usuários que demandam mais de seus celulares.




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