O Ministério do Trabalho e Emprego lançou a nova plataforma FGTS Digital, criada para unificar e simplificar a prestação das informações dos trabalhadores. Uma das facilidades trazidas pelo sistema é o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço via Pix.
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Para utilizar a tecnologia, o empregador deve gerar boletos com QR Code para leitura e pagamento direto. As guias de pagamento e os próprios boletos podem ser emitidos tanto no portal do FGTS Digital quanto na tela do eSocial.
O objetivo da novidade é trazer maior agilidade e praticidade ao processo de recolhimento dos valores. O uso do Pix vai proporcionar uma série de benefícios, como o fim dos pagamentos duplicados.
“A adoção do PIX como método de pagamento para o FGTS Digital, outra inovação, oferece múltiplas vantagens, incluindo a eliminação de pagamentos duplicados, a prevenção contra o recolhimento de débitos já quitados e a impossibilidade de pagar guias vencidas. A inovação elimina problemas da atual sistemática e promove a rapidez na arrecadação e no depósito dos valores recolhidos nas contas dos trabalhadores”, explicou o Ministério do Trabalho.
A nova plataforma foi desenvolvida por meio de uma parceria entre Ministério de Gestão e Inovação, Conselho Curador do FGTS, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Serpro e Caixa Econômica Federal.
Benefícios do FGTS Digital
O sistema permite o cálculo de indenizações compensatórias, além da emissão de extratos detalhados por trabalhador e de um “resumo consolidado” do empregador. Ele também tem opções de estorno e parcelamento dos valores a serem depositados no fundo.
Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, os empregadores irão economizar 36 horas por mês com rotinas de recolhimento do tributo. A redução nos custos operacionais ficará na casa de R$ 144 milhões por ano.
“Traz economias de modernização, transparência, eficiência para as empresas. Traz economia de horas trabalhadas. Se somar milhões de empregadores, quantos meses dá no ano? Estamos falando de custo Brasil. Isso é uma resposta de como devemos trabalhar o custo Brasil em termos de eficiência da gestão pública”, disse Marinho.