O Pix certamente foi uma das maiores inovações da história para a economia do Brasil, e prova disso é a tentativa de muitos países de criarem sistemas de pagamento semelhantes. A plataforma do Banco Central permite a realização de transferências instantâneas de recursos a qualquer hora e dia da semana.
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Desde a criação do serviço, novas funções foram incorporadas à ferramenta, que agora também pode ser integrada ao cartão de crédito. O que muitos não sabem é que a modalidade Pix no crédito pode envolver alguns riscos para o bolso do consumidor.
Pix no cartão de crédito
A novidade permite ao cliente realizar o pagamento na hora e ser cobrado por ele somente na fatura do cartão, com acréscimo de juros. Assim, a transação é contada como uma compra qualquer no cartão de crédito e só precisa ser quitada no momento de pagar a fatura, mas o destinatário recebe o dinheiro na hora.
Muitos bancos oferecem a modalidade no momento da relação do Pix, ao lado da opção de pagamento com saldo da conta corrente, o que facilita seu uso. Vale mencionar que a operação tem incidência de juros mesmo que o parcelamento seja recusado.
Pontos de atenção
Toda essa facilidade apresentada ao cliente pelas instituições financeiras esconde alguns riscos, sobretudo para os que não conhecem bem o Pix no cartão. Ao escolher essa forma de pagamento, o usuário está praticamente tomando um empréstimo pessoal disfarçado com taxas e outros encargos envolvidos.
O Pix, indicado para pagamentos à vista ou com desconto, sempre tem juros adicionados quando atrelado ao cartão de crédito. Com isso, uma transação que poderia ser mais barata fica mais onerosa e pode comprometer as finanças do consumidor.
Dessa forma, antes de utilizar o Pix no crédito, a recomendação é consultar todas as taxas e encargos envolvidos, além de verificar se o limite utilizado do cartão não irá comprometer outras operações essenciais. A avaliação é imprescindível para evitar juros excessivos e impedir o cliente de entrar em uma bola de neve de dívidas.