O Bolsa Família é um instrumento essencial do governo federal brasileiro no combate à pobreza. Em 2025, o programa continua a oferecer um suporte financeiro crucial para milhões de famílias brasileiras.
Com a meta de reduzir a desigualdade social, o Bolsa Família garante que os beneficiários tenham acesso a itens essenciais como alimentação, educação e saúde.
Em particular, a questão do impacto de empregos formais sobre o benefício desperta interesse. Afinal, o que acontece quando um beneficiário adquire um emprego e assina a carteira de trabalho?
Neste ano, o valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600 por família, com adicionais para crianças e adolescentes. No entanto, um emprego formal pode elevar a renda familiar, algo que pode gerar a perda do auxílio, já que o programa estabelece limites claros para a renda por pessoa.
Bolsa Família é importante para manter crianças de baixa renda na escola – Imagem: reprodução/Lyon Santos/MDS
Regras para beneficiários com carteira assinada
Para famílias com carteira assinada, o governo assegura que o Bolsa Família pode continuar, desde que a renda familiar por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo, ou R$ 759. Nesse contexto, surge a chamada regra de proteção.
A regra de proteção é um mecanismo que possibilita às famílias terem um aumento de renda e, assim, continuarem a receber o Bolsa Família, mas com um valor reduzido. Tal benefício é garantido por até dois anos, desde que mantenham os dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico).
Veja os critérios gerais para manter o benefício:
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Renda mensal não pode ultrapassar R$ 218 por pessoa;
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Atualização periódica dos dados no Cadastro Único;
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Observar a frequência escolar dos filhos e o acompanhamento de saúde.
Portanto, mesmo com a formalização do emprego, as famílias conseguem manter o suporte do Bolsa Família.
É essencial, no entanto, que estejam com os requisitos do CadÚnico em dia. Dessa forma, o programa segue desempenhando seu papel fundamental no amparo das famílias brasileiras.