Na hora de preparar pães, bolos e outras receitas, um ingrediente essencial sempre aparece: o fermento. Mas você já se perguntou qual é a diferença entre o fermento biológico e o químico?
Além do efeito no crescimento da massa, eles também têm composições e impactos diferentes no organismo. Para quem busca uma alimentação mais equilibrada, entender essas diferenças pode fazer toda a diferença.
Os dois tipos de fermento têm finalidades distintas. O fermento biológico é feito a partir de micro-organismos vivos, como leveduras, que fazem a massa crescer lentamente.
Já o fermento químico é um pó composto por bicarbonato de sódio e ácidos que reagem rapidamente ao calor. Mas quando o assunto é saúde, qual deles se sai melhor?
Benefícios e composição do fermento biológico
O fermento biológico é o mais usado em pães artesanais e receitas que exigem tempo de fermentação. Por ser composto por leveduras vivas, ele promove uma fermentação natural, ajudando na digestão e na melhoria da absorção de nutrientes.
Além disso, esse processo pode reduzir a presença de alguns antinutrientes, como o ácido fítico, que interfere na absorção de minerais como ferro e zinco.
Outro ponto positivo é que a fermentação biológica pode favorecer a microbiota intestinal, contribuindo para a saúde digestiva. Porém, por ser um fermento vivo, exige um tempo maior de preparo, o que pode ser um desafio para quem busca praticidade na cozinha.

E o químico?
O fermento químico é o mais comum em bolos, biscoitos e massas leves. Ele age rapidamente quando entra em contato com líquidos e calor, fazendo a massa crescer sem necessidade de descanso.
No entanto, seu principal componente, o bicarbonato de sódio, pode ser um problema para quem precisa controlar o consumo de sódio na alimentação.
Além disso, em algumas receitas, o uso excessivo de fermento químico pode deixar um sabor residual e até causar desconforto digestivo. No entanto, quando usado com moderação, ele não representa riscos à saúde e pode ser uma opção prática para o dia a dia.
Qual escolher, afinal?
A resposta depende do tipo de receita e das necessidades individuais. Se o objetivo for um pão mais nutritivo e com benefícios para a digestão, o fermento biológico é a melhor escolha. Já para quem busca rapidez no preparo de bolos e massas leves, o fermento químico pode ser a solução.
Independentemente da escolha, o mais importante é equilibrar o consumo de fermentados na alimentação. Testar diferentes tipos de fermentação e observar como o corpo reage pode ser um bom caminho para entender qual se adapta melhor à rotina e às necessidades nutricionais.