Aposentado pode receber até R$ 7.087 do INSS. Saiba como conseguir

Trabalhador que se aposenta com o teto da autarquia pode receber pagamentos acima de R$ 7 mil todos os meses.



O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o órgão responsável pela concessão e pagamento de benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões. Por lei, o valor desses repasses não pode ser inferior a um salário mínimo por mês, hoje em R$ 1.212.

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Além do piso, existe também um teto que o trabalhador pode alcançar. Atualmente ele está fixado em R$ 7.087,22, mas seu reajuste é feito anualmente com base na inflação acumulada no ano anterior.

Receber o valor máximo do INSS é uma meta de muitos trabalhadores que lutam para conquistar a aposentadoria e aproveitar a melhor idade com mais tranquilidade. Para alcançar esse objetivo, é preciso conhecer todas as regras e os cálculos adotados pela autarquia.

Como a aposentadoria é calculada?

Para determinar qual será o valor da aposentadoria de um cidadão, são considerados os salários de contribuição registrados durante sua vida profissional. Alguns tipos de aposentadoria adotam outras fórmulas, mas essa é a mais comum.

Em vigor desde 2019, a reforma da Previdência estabelece que apenas 60% da média salarial do trabalhador deve ser considerada, mais de 2% a por cada ano de contribuição que exceder o prazo mínimo para conquistar o benefício (15 anos para mulheres e 20 anos para homens).

Sendo assim, o trabalhador precisa receber remuneração igual ou superior ao valor máximo para se aposentar com o teto. Além disso, homem precisa contribuir durante 40 anos para conseguir 100% do valor de todos os salários, enquanto a mulher deve recolher por pelo menos 35 anos.

Revisão da aposentadoria

Uma forma mais simples de aumentar o valor do benefício do que trabalhar por mais duas décadas além do necessário é solicitar a revisão da aposentadoria. Existem diversos tipos de pedidos diferentes, sendo a “revisão da vida toda” uma das mais famosas.

Essa ação pede que os salários de contribuição anteriores a 1994 sejam incluídos no cálculo do benefício, o que não é possível atualmente. Para aqueles que recebiam remunerações mais altas ou recolheram por menos tempo após aquele ano, essa é uma boa maneira de aumentar sua renda.

Todos os processos judiciais envolvendo a revisão da vida toda aguardam uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o assunto. Ainda não há data para o julgamento.




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