Começou a circular nas redes sociais a informação de que uma nova greve geral dos caminhoneiros vai começar nesta sexta-feira, 18. A revolta da categoria seria com as multas aplicadas pelo ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, em razão das manifestações nas estradas. O magistrado também mandou congelar as contas de 43 empresários suspeitos de financiar atos antidemocráticos.
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As mensagens que começaram a se espalhar pela internet indicam que a categoria de trabalhadores prepara uma reação contra as ações de Moraes. O comunicado também alerta a população para que estoquem alimentos, pois haverá a escassez de produtos nos supermercados devido a paralisação. Além disso, o aviso pede que as pessoas não transitem nas BRs para evitar prejuízos e causar ainda mais tensão entre os motoristas.
Confira o comunicado que anda circulando em grupos de WhatsApp e Telegram:
Greve dos caminhoneiros vai acontecer?
Segundo o portal boatos.org, as mensagens são falsas pelo fato de que não há uma greve programada pela categoria. Isso porque o movimento de algumas pessoas com caminhões não pode ser enquadrado como parte de um grupo de trabalhadores.
Dessa forma, mesmo que movimentações com caminhões nesses atos ocorram, elas não podem ser chamadas de “greves dos caminhoneiros”. O que acontece é que essa reinvindicação não envolve questões voltadas à classe dos trabalhadores, sendo apenas de cunho político. Pela legislação, a paralisação então passa a ser apenas de caráter pessoal.
Adesão da categoria
Os novos anúncios de manifestações trazem informações inverídicas, pois não existe a adesão máxima de todos os trabalhadores da categoria. Como dito acima, o cunho da nova paralisação parte de manifestações individuais. Grupos de trabalhadores que apoiam as ações afirmam que o vínculo é mais ideológico do que voltado para a classe em si.
Outro ponto que indica a baixa adesão está na falta de cobertura jornalística pelos grandes canais de televisão. Isso mostra que a convocação para os atos não ganharam força suficiente para acontecer.
A última greve dos caminhoneiros ocorreu em razão da alta no preço do diesel. Na época, os trabalhadores lutavam por melhores condições de trabalho.