A cada início de ano o brasileiro precisa reorganizar as finanças. Ainda mais depois de um ano com campanha eleitoral, com troca de governo. Saiba quais são as contas que vão ficar mais caras em 2023 e como se preparar para os possíveis aumentos.
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Pelo menos três delas já é possível garantir que haverá reajuste. A mudança deve pesar ainda mais no bolso do consumidor. Quem trabalha de carteira assinada e tem direito ao 13º salário pode reservar parte do valor extra para arcar com os reajustes que já serão sentidos nas contas de janeiro de 2023.
Contas mais caras em 2023
As contas que devem ficar mais caras em 2023 são aquelas já temidas pelos brasileiros. Veja só. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) teve aumento de 22% em 2022. Por conta da valorização dos veículos, a tendência é de mais aumento também no ano que vem.
Com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, os carros usados tiveram alta de 8,1% nos últimos 12 meses. Esse aumento será sentido no imposto de 2023.
Outra conta que deve ficar mais cara é a conta de luz. A energia elétrica deve ter um reajuste de pelo menos 5% no ano que vem. Apesar disso, a boa notícia é que pode ser mantida a bandeira tarifária verde, sem a cobrança adicional.
Além disso, as medidas adotadas em 2022 para conter o avanço nos preços deve refletir também no ano que vem. Os reservatórios das usinas hidrelétricas estão em níveis altos, mas é bom se preparar para um possível aumento se o cenário mudar.
O aluguel também pode ficar um pouco mais caro em 2023. Mesmo que o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) tenha ficado praticamente negativo, o acumulado é de 5,58% em 12 meses.
Por isso, quem mora de aluguel pode se preparar para o reajuste de 5% em 2023. Apesar disso, a mudança não deve ser tão expressiva como em 2021, quando os aluguéis tiveram aumento de 17,78%.