O sonho de muitas pessoas é conseguir retardar ou, quem sabe, reverter o processo de envelhecimento. Uma espécie de habilidade similar a do personagem do filme “O Curiosos Caso de Benjamin Burton“, que se tornava mais novo com o passar do tempo. E o que não falta sobre esse assunto são pesquisas em diversas universidades e centros acadêmicos do mundo inteiro.
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Por isso, uma pesquisa recente de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiu encontrar resultados positivos a fim de combater o envelhecimento do corpo humano. Esse estudo vem sendo aplicado há 13 anos e as boas novas se concentram em uma técnica já conhecida dentro da ciência: a epigenética.
Pesquisa descobre meios de combater o envelhecimento; entenda
De um modo bem simples, seria como se o corpo humano fizesse uma espécie de backup da juventude. A meta dos cientistas é acessar esse banco de dados genéticos a fim de regenerar as estruturas do corpo.
Com base nesse conceito, os pesquisadores de Harvard entenderam que o envelhecimento é um processo reversível. Mais do que isso, ele pode ser controlado tanto para frente quanto para trás. Foi o que disse David Sinclair, professor de genética da Harvard Medical School. Ele é o co-diretor do Paul F. Glenn Center for Research on Aging Biology.
Testes realizados em camundongos
De acordo com o artigo publicado, os primeiros testes foram realizados em camundongos e os resultados de combate ao envelhecimento foram animadores. Alguns ratos idosos e cegos conseguiram recuperar a visão e desenvolveram um cérebro “mais jovem”, além de músculos e tecidos renais saudáveis.
As descobertas foram publicadas em artigo na revista Cell. De acordo com o especialista citado acima, o envelhecimento é um processo de deterioração das células orgânicas e de perda da capacidade de leitura do próprio DNA. Proteínas e substâncias químicas controlam esse processo.
Logo, a solução é orientar o corpo a ler o código genético da pessoa de uma forma diferente. Acessando o “backup da juventude” seria possível combater alguns dos sintomas do envelhecimento.
O próximo passo é realizar os primeiros testes em seres humanos, para entender como o corpo de uma pessoa responde ao tratamento.
