Ozempic natural funciona? Veja se a nova moda é realmente segura

Cuidado com os "especialistas" da internet e as amigas entusiasmadas que juram ter descoberto a solução mágica para a perda de peso.



A obesidade é uma pandemia em constante crescimento que assola cada vez mais pessoas, trazendo consigo uma série de doenças crônicas indesejáveis. A Dra. Samantha Rhein, Nutricionista e Doutora em Ciências da Saúde pela UNIFESP, ressalta a importância de encarar o tratamento com seriedade, mas sem perder o bom humor. Afinal, todos nós já nos deparamos com aquelas dicas de “fórmulas mágicas” tentadoras, não é mesmo?

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Cuidado com os conselhos duvidosos: a moda Ozempic

A Dra. Rhein nos alerta sobre os perigos de seguir conselhos duvidosos. Aquele “especialista” que aparece na internet ou a amiga entusiasmada que jura ter encontrado a solução para todos os problemas podem nos levar por um caminho perigoso. É como se estivéssemos pisando numa corda bamba entre buscar a saúde através do emagrecimento e desenvolver problemas de saúde por conta própria, sem embasamento científico.

Recentemente, um medicamento chamado Ozempic®, à base de semaglutida, tem sido muito comentado como uma promessa para o tratamento da obesidade. E aí vem outra tendência: a berberina, um fitoterápico que está sendo apelidado de “Ozempic natural”. Essa planta mágica promete melhorar o metabolismo dos carboidratos, controlar a inflamação e até mesmo regular os níveis de colesterol.

A especialista conta que diversos estudos mostram efeitos positivos da berberina, como benefícios para a microbiota intestinal, regulação do açúcar no sangue, controle do apetite e até mesmo a redução do risco de câncer colorretal. Porém, é preciso lembrar que a maioria desses estudos foi realizada em ratos ou em laboratórios super controlados, chamados de “in vitro”. Ou seja, ainda há muito a ser investigado sobre o uso da substância em seres humanos.

Conte com uma orientação médica

Então, antes de sair por aí aderindo a tratamentos com berberina ou qualquer outro produto “milagroso”, é fundamental contar com a orientação de um médico ou nutricionista especializado em fitoterapia. Afinal, cada pessoa é única e pode reagir de maneiras diferentes. É melhor prevenir do que remediar, concorda?

A Dra. Rhein também nos lembra que a perda de peso está diretamente ligada a uma melhora nos níveis de:

  • Açúcar;
  • Colesterol;
  • Pressão arterial;
  • Inflamação;
  • Controle do apetite;
  • Saúde da microbiota intestinal.

E como alcançar essas melhorias?

Com mudanças nos hábitos de vida! Exercícios regulares, boas noites de sono e uma dieta equilibrada são fundamentais nessa jornada.

Então, fica a reflexão: o que vale mais a pena? Mudar de forma definitiva os hábitos de vida ou optar por algo temporário e incerto, cujos efeitos a longo prazo ainda não são totalmente conhecidos? A resposta está nas suas atitudes diárias.




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