É OFICIAL! Justiça decreta falência de companhia aérea famosa no Brasil

Em recuperação judicial desde 2017, a Justiça de São Paulo decidiu declarar falência da companhia após pedidos de credores.



A Justiça de São Paulo declarou nesta segunda-feira (17) a falência da empresa Itapemirim Transportes Aéreos (ITA). Nos aeroportos brasileiros, era possível ver a atuação da empresa por meio da sigla ITA. Dessa forma, a decisão atendeu a pedidos de um dos credores da empresa, a Travel Technology Interactive do Brasil Solução em Software Ltda.

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Com a decisão, a empresa de voos é obrigada a vender seus bens em até 180 dias e entregar em até 60 dias um plano para quitar as dívidas da Itapemirim. Além disso, a companhia aérea precisará entregar também a lista com todos os seus credores, que possuem até o dia 1º de agosto para apresentar reivindicações à Justiça.

Ademais, a decisão da justiça destaca ainda que nenhum dos diretores ou dos representantes legais da empresa compareceram aos autos para apresentarem defesa da empresa em algum dos inúmeros processos registrados.

Empresa não voava desde 2021

Na véspera do Natal em 2021, a Itapemirim decidiu suspender todos os seus voos agendados. De acordo com a empresa na época, o motivo para tal decisão foi de que ela estava passando por uma reestruturação interna e que precisava de ajustes operacionais. Além disso, a Itapemirim já estava com salários de seus colaboradores atrasados e dívidas se acumulando.

Com isso, os voos da Itapemirim nunca voltaram a ocorrer. No entanto, a recuperação judicial do Grupo Viação Itapemirim não é dessa época. Desde 2017, a empresa tentava ingressar no setor aéreo, mesmo com diversos problemas financeiros. Em 2021, o sonho de finalmente ter voos pelo Brasil quase aconteceu, quando a empresa vendeu passagens aéreas abaixo do seu custo operacional.

No entanto, às vésperas do Natal do mesmo ano, a companhia cancelou os voos de milhares de passagens aéreas vendidas “a preço de banana”. Dessa forma, o Procon São Paulo registrou na época 2.352 reclamações contra a empresa. Ao todo, estima-se que 133 mil passageiros foram afetados com o cancelamento das viagens




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