A antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda pode estar nos planos do governo federal. Segundo informações do Blog do Vicente, do Correio Braziliense, o Ministério da Fazenda deve tomar uma decisão sobre o assunto nos próximos dias.
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Em caso de adiantamento, os pagamentos devem ocorrer nos meses de maio e junho, repetindo as datas de 2023.
Boa parte dos cerca de 39 milhões de segurados e beneficiários do instituto terão acesso a R$ 76 bilhões, dinheiro que pode alavancar a economia, na visão da pasta. Inclusive, esse gás é o principal argumento da Fazenda para antecipar o 13º, considerando o cenário de desaceleração da atividade previsto ao longo do ano.
Nas contas do governo, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 2% em 2024. Embora existam dúvidas sobre a manutenção dos níveis de consumo das famílias, a maioria do mercado está convergindo para essa previsão.
Os recursos pagos antecipadamente aos aposentados e pensionistas serão aplicados diretamente no consumo, já que a maior parte do valor vai para as necessidades básicas da população. Vale lembrar que cerca de 26,1 milhões de beneficiários recebem apenas um salário mínimo do INSS.
Discussão continua
Enquanto isso, a pasta da Fazenda se reúne com o Ministério da Previdência para calcular o impacto financeiro da antecipação do 13º. O Tesouro Nacional tem controlado o caixa público com mais rigidez neste ano para conseguir atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas. Porém, a gratificação é vista como uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os aposentados e pensionistas são a favor da antecipação para acertar as contas e ganhar uma folga no orçamento. Para a maioria, a decisão de não esperar até o fim do ano para pagar a parcela extra é acertada.