O Default é um termo utilizado para explicar quando um devedor não cumpre uma cláusula de um contrato de empréstimo. Ou seja, quando a dívida deixa de ser paga.
O conceito se aplica ao ato de um país suspender o pagamento de uma dívida externa, a qual, geralmente, é assumida em formato de títulos do Tesouro. Assim sendo, ao ser traduzido para o português, default significa calote.
Além do mais, o seu significado por ser mais abrangente do que se referir somente ao não pagamento de dívidas. Alterações nos termos do contrato feita de maneira unilateral, em relação a prazos ou juros estabelecidos no contrato também ser consideradas default.
Por quais motivos um país declara default?
A dívida externa de um país pode se expandir de maneira insustentável quando os empréstimos aumentam de maneira descontrolada. Logo, se a dívida sai do controle, o governo fica sem os recursos necessários para cumprir suas obrigações financeiras.
Além do mais, outro fator que pode levar ao default é a instabilidade política. Como a deflagração de uma guerra ou revolução.
Reestruturação da dívida
Quando acontece um default ou uma ameaça de que ele possa acontecer, os credores tem a possibilidade de reestruturação da dívida soberana do país.
Esta restruturação significa que ele será renegociado, seja reduzindo seu valor ou concedendo condições melhores de pagamento, tais como a redução do seu valor e o aumento de prazo.
Dessa forma, na maioria das vezes, o credor ficar sem muitas opções. Logo, é obrigado a aceitar o acordo para que assim possa recuperar, pelo menos, uma parte do dinheiro daquela dívida.
Consequências para o país que declara default
- Maiores dificuldades para lançar novos títulos públicos e conseguir empréstimos
- A nota de classificação de risco tem um piora considerável. Fator que a um aumento nos juros dos empréstimos
- O crescimento do país pode ser comprometido pela maior dificuldade de obter financiamentos
- Os investidores podem se afastar em decorrência da credibilidade abalada do país.