O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele foi criado para checar a variação dos preços no comércio para o público final, sendo considerado o índice oficial de inflação do país.
Os dados levantados pelo IPCA refletem o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de receita.
Ele é checado nas capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Vitória, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
O que é IPCA?
O IPCA tem o objetivo de medir a inflação a partir de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo. Como é utilizado para base da taxa de inflação, o governo utiliza os levantamentos para estipular as metas do Banco Central (BC).
Assim sendo, o BC controla a política monetária com o intuito de atingir a meta para a inflação — que representa a perda do poder de compra do dinheiro.
Quando os preços começam a subir, pode estar havendo alta na inflação. Quando os preços descem, há a chamada deflação.
Como funciona o IPCA e para que serve?
Um das funções do IPCA é servir como termômetro da economia. Um país em condições normais deve registrar alguma inflação em sua economia.
A inflação, no entanto, não pode ser muito alta, pois significa que os salários estão aumentando e que os produtos estão ficando mais caros. Por outro lado, quando temos uma economia sem inflação pode ser sinal de queda de atividade.
Por meio da aplicação da taxa básica de juros, a Selic, o BC consegue influenciar o consumo do país. Desta forma, reduz de forma indireta as eventuais oscilações da inflação. E o IPCA é o principal termômetro para isso.
Como é calculado o IPCA?
O período de coleta do IPCA acontece do dia 1º a 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios e concessionárias de serviços públicos. São considerados nove grupos de produtos e serviços:
- Alimentação e bebidas
- Artigos de residência
- Comunicação
- Despesas pessoais
- Educação
- Habitação
- Saúde e cuidados pessoais
- Transportes
- Vestuário
Esses itens ainda são subdivididos em mais 465 subitens.
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