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Taxa mínima de juros para crédito imobiliário cai para 6,75% na Caixa

Objetivo é ampliar a oferta de crédito com controle no risco de calotes. Condições serão válidas para contratados feitos a partir de 6 de novembro.



Para acirrar ainda mais a concorrência dos bancos pelo crédito imobiliário, uma das principais instituições financeiras do país, a Caixa Econômica Federal anunciou na quarta-feira (30) a redução das taxas de juros cobradas no financiamento da casa própria pela terceira vez no ano.

Houve uma redução da taxa mínima partindo de 7,5% para 6,75% mais TR (Taxa Referencial, hoje zerada). A máxima recuou de 9,5% para 8,5% mais TR. Atualmente, o banco, que detém cerca de 70% do crédito habitacional do país. A redução se vale para novos contratos feitos a partir da próxima quarta-feira (6).

O que acontece é que geralmente, a taxa mínima é restrita a uma fração reduzida de clientes, comumente funcionários públicos que recebem o salário no banco.

Levando em conta a inflação para o ano prezada à volta do crédito mais barato pelo IPCA custaria 6,65% ao ano. O custo fixo varia entre 2,95% e 4,95% ao ano. Assim, as novas reduções que acometem as duas modalidades de financiamento da Caixa devem ter custo muito semelhante.

No caso de trabalhadores do setor privado, estes possuem juros a partir de 3,25% pela nova modalidade. De todo modo, o teto é 4,95%, para clientes que não possuem vínculo com a Caixa, como o recebimento de salário, por exemplo.

Em suma, em um comparativo que envolve os bancos privados, o juro mais barato atualmente é o do Bradesco, que cobra a partir de 7,30% + TR desde o inicio de outubro. A ação consiste em uma espécie de resposta à decisão do Itaú de cortar a taxa para a partir de 7,45% + TR.

Outras reduções de taxas de juros já promovidas pela Caixa esse ano

Em junho, o banco informou uma redução de até 1,25 ponto percentual nas taxas, bem como alternativas para renegociação de contratos habitacionais para pessoa física, ainda válidos. Já em agosto, a Caixa apresentou uma linha de crédito imobiliário corrigida pelo IPCA, índice oficial de inflação. Segundo a instituição, o novo financiamento reduziria os juros para aquisição da casa própria. Desde o momento em que foi anunciada, a taxa foi mantida nessa modalidade.

Por fim, recentemente, no início de outubro, a estatal anunciou a redução de até 1 ponto percentual das taxas de juros para os financiamentos imobiliários com recursos da poupança. O ato veio a tona como uma reação a uma iniciativa dos bancos privados Itaú e Bradesco.

Ademais, a concorrência que envolve o crédito imobiliário tem se elevado cada vez mais entre as grandes instituições financeiras. Isso porque a linha com garantia é utilizado como uma forma de ampliar a oferta de crédito com controle no risco de calotes.




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