A pandemia causada pelo novo coronavírus fechou comércios e praticamente todo o setor de serviços. Isso ocasionou na perda de renda e faturamento pelos donos de negócios que, em situações extremas, acabaram reduzindo seu quadro de funcionários.
A categoria de microempreendedores individuais (MEI) estão entre aqueles que mais vêm sendo atingidos pela crise causada pela pandemia.
Isso porque eles contam com menos estrutura e capital disponível para lidar com os impactos econômicos que, no pior dos cenários, pode ocasionar na falência do negócio.
Para manter o capital de giro das empresas, bancos e financeiras, em parceira com autoridades estaduais e federais, têm disponibilizado linhas de crédito com taxas de juros mais baixas e com maior tempo para pagar para quem é MEI. Entre eles estão: Caixa Econômica Federal, Santander e Itaú.
O objetivo é permitir aos microempreendedores a facilidade no pagamento das contas, como salários de funcionários e dívidas com fornecedores, além de oferecer novas opções de trabalho durante o isolamento, como compro de moto usada para a realização de serviços delivery.
Caixa e Sebrae: oferta de crédito ao pequeno empresário
A Caixa Econômica Federal (CEF), em parceria com o Sebrae oferecem um convênio de crédito aos donos de micro/pequenas empresas e a microempreendedores individuais (MEIs).
O Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE) é utilizado pela estatal para a operacionalização da medida. A expectativa do banco é oferecer até o final do programa cerca de R$ 7,5 bilhões em crédito. O valor representa cerca de 1% da carteira do banco.
Ao longo de todas as fases da operação, os microempreendedores são acompanhados por meio da oferta de capacitações e soluções adequadas às necessidades de cada negócio. Isso permite uma melhor gestão dos recursos adquiridos e, consequentemente, o crescimento do negócio.
As fases incluem: 1 – Pré-empréstimo; 2 – Acompanhamento da empresa que já conseguiu o crédito com o FAMPE. O Sebrae também oferece soluções para quem começar a ter dificuldade em honrar as parcelas.
Confira a seguir os limites liberados que variam de acordo com a categoria:
- MEI – até R$ 12,5 mil;
- ME – até R$ 75 mil;
- EPP – até R$ 125 mil.
Carência, amortização e taxas de juros também são diferentes entre as categorias. Para mais informações e detalhes sobre como solicitar o crédito, acesse o site.
Santander: soluções rápidas em época de coronavírus
Após aumentar em até 10% os limites de todos os cartões da instituição, o Santander também oferece saídas especiais para quem é MEI e teve seus rendimentos comprometidos em razão da pandemia.
Por meio da iniciativa “Superamos Juntos”, o banco disponibiliza diversos recursos financeiros, tanto para donos de pequenos negócios, empresários e pessoas físicas.
Entre as medidas, destacam-se:
- Possibilidade de automatização de gestão;
- Financiamento de salário (no caso de microempreendedores, só é permitida a contratação de um funcionário);
- Prorrogação de prestações e empréstimos com pagamento em 20 anos.
Com juros mensais a 1%, o banco também oferece a suspensão temporária da cobrança de taxas de manutenção. Veja mais detalhes das oportunidades na página da campanha aqui.
Itaú: soluções para MEI contra crise gerada por pandemia
Correntistas podem usufruir das oportunidades disponíveis pela instituição em algumas linhas de crédito especiais, oferecidas em razão da crise pela Covid-19. Entre elas está o empréstimo para MEI, com possibilidade de pagamento em até 5 anos e carência de 90 dias para o pagamento da primeira parcela.
Outro diferencial está no caso de MEIs que, para pagar as contas da empresa, comprometeram sua renda como pessoa física. Nesse caso, o Itaú também permite o acesso ao empréstimo como forma de auxiliar o cliente a colocar as contas no lugar.
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