O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) informou no dia 4 de junho que está alinhado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a prorrogação no pagamento do auxílio emergencial. No entanto, o governo federal anunciou que a quarta e a quinta parcela acrescidas ao benefício serão depositadas com valor inferior aos pagamentos anteriores.
“Já anunciei que vai ter, já acertei com Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcelas do auxilio emergencial, vai ser menor do que os R$ 600 para ir exatamente partindo para o fim”, informou Bolsonaro, por meio de uma live realizada em suas redes sociais.
O auxílio emergencial, também chamado de coronavoucher, é um benefício concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais, os microempreendedores individuais (MEIs), autônomos, desempregados, pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e cadastrados no Bolsa Família.
Até então, foram pagas duas parcelas do auxílio emergencial. A terceira parcela do benefício já tem data para liberação, no próximo dia 17 (quarta-feira). Inclusive, algumas pessoas podem não ter direito a terceira parcela do auxílio.
Prorrogação do auxílio
Jair Bolsonaro disse que com o pagamento de cada uma das parcelas são liberados cerca de R$ 40 bilhões. O número é superior as 13 parcelas anuais distribuídas em outro programa de transferência de renda, o Bolsa Família.
No entanto, ele salienta que o benefício não irá permanecer além desse período e defende o retorno do comércio. Ainda, o presidente afirma que não houve uma maior onda de demissões e redução de empregos em função das medidas econômicas adotadas pela pasta.
Antes da transmissão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), solicitou que a prorrogação do auxílio emergencial seja debatida juntamente com a equipe econômica e que o presidente se posicione de forma oficial diante do assunto.
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