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Precisa renegociar dívidas? O momento é agora! Saiba o motivo

Com a taxa Selic em uma mínima histórica até o final do ano, os juros de diversas modalidades de crédito também são reduzidos, aumentando assim as chances de sair da inadimplência.



A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) comunicou na última terça-feira, 10, que houve uma redução nas taxas de juros em operações de crédito para pessoas físicas no mês de outubro, sendo este o sétimo mês seguido de queda das taxas.

As sucessivas reduções são justificadas pela taxa Selic, que atualmente é de 2%, nível mais baixo da história. De acordo com especialistas, o momento é ideal para quem tem dívidas pendentes, já que a queda nas taxas pode proporcionar condições mais atrativas para a renegociação.

Com a taxa Selic em uma mínima histórica até o final do ano, os juros de modalidades de crédito bancário e imobiliário também são reduzidos. Desta forma, a recomendação de especialistas é que, dependendo da linha de crédito, chegou a hora de renegociar os débitos.

Sendo assim, existem duas opções, a saber: trocar as dívidas mais caras por outras que possuam taxas de juros acessíveis, ou fazer a portabilidade para outro banco cujas taxas cobradas sejam mais baixas.

“A orientação para os clientes liquidarem essas dívidas é buscar com o banco uma troca de dívida de uma linha de crédito mais cara, como cheque especial e cartão de crédito, para uma outra mais barata. Assim, vai estar dentro do que ele consegue pagar e quitar o débito”, recomenda o consultor financeiro Felipe Nogueira.

O mais comum é trocar estas modalidades pelo crédito consignado, que oferece condições de pagamento facilitadas. Em relação à portabilidade entre bancos, é necessário estar atento às ofertas, escolhendo a instituição que ofereça as condições mais vantajosas para quitar a dívida. Desta forma, com o tempo, são maiores as chances de sair da inadimplência.

“É importante os clientes entendam a natureza da dívida, se com a portabilidade vai valer a pena, mesmo com a manutenção e taxas dos bancos”, ressalta o especialista em finanças Alexandre Prado.

Vale ressaltar que, ao quitar as dívidas, é necessário manter o planejamento financeiro para evitar um novo endividamento. “Mais do que nunca, com este ano de pandemia, a gente tem visto o quanto é necessário de criar uma reserva e pensar em um planejamento ao longo do ano”, acrescenta Nogueira.

Queda na taxa de juros

Em média, a redução na taxa de juros para pessoa física foi de 0,36% no mês. Em setembro, a taxa de juros foi de 5,56% ao mês (91,42% ao ano), e passou para 5,54% ao mês (90,99% ao ano) em outubro, sendo esta a menor taxa registrada desde agosto de 2013.

Confira qual foi a redução na taxa de juros das principais linhas de crédito entre os meses de setembro e outubro:

  • Cartão de crédito: Redução de 0,18%, passando de 11,03% ao mês (250,98% ao ano) em setembro para 11,01% ao mês (250,22% ao ano) em outubro;
  • Cheque especial: Redução de 0,29%, passando de 7,01% ao mês (125,47% ao ano) em setembro para 6,99% ao mês (124,97% ao ano) em outubro;
  • Empréstimo pessoal – bancos: Redução de 0,64%, passando de 3,14% ao mês (44,92% ao ano) em setembro para 3,12% ao mês (44,58% ao ano) em outubro;
  • Empréstimo pessoal – financeiras: Redução de 0,32%, passando de 6,18% ao mês (105,36% ao ano) em setembro para 6,16% ao mês (104,89% ao ano) em outubro.

Entretanto, é importante lembrar que, com uma eventual piora no cenário econômico, e consequentemente maior risco de crédito e inadimplência, as taxas de juros podem voltar a crescer nos próximos meses. Por isso, é recomendado fazer a renegociação das dívidas o quanto antes, evitando complicar ainda mais sua vida financeira.

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