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Auxílio emergencial: Paulo Guedes não descarta volta do benefício em 2021

Análise no número de novos casos de infecções pelo coronavírus pode ser decisiva para o retorno do benefício social neste ano.



Foi divulgado nesta quarta-feira, 20, a possibilidade de retorno do auxílio emergencial nos primeiros meses de 2021. Apesar da notícia, a novidade é enxergada como uma das “últimas alternativas” de recuperação econômica por parte do Ministro da Economia, Paulo Guedes, e técnicos da pasta.

Conforme análises em andamento acerca do benefício, que teve um custo de R$ 294 bilhões aos cofres públicos, o momento de uma nova prorrogação é diferente daquele do início da pandemia, quando houve a necessidade de fechamento total de lojas e comércios.

Agora, segundo representantes da Economia, o cenário é outro, em que as cidades buscam a retomada ‘normal’ das atividades econômicas.

Para eles, antes de tomar qualquer decisão de alongamento do benefício, é necessário constatar se o aumento no número de casos pelo novo coronavírus é resultado de um repique por causa das festas de fim de ano ou se o cenário é resultante do surgimento de uma segunda onda.

Medidas para a pandemia em 2021

No momento, a ordem estabelecida por Paulo Guedes é de que sua equipe encontre alternativas econômicas de combate à crise que não causem impacto fiscal logo no começo do ano. Dentre as medidas que podem ser anunciadas em breve estão: antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, além da liberação de novos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Outra possibilidade está no retorno do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) – complemento concedido pelo governo responsável por reduzir salários e jornadas de trabalhadores formais. Neste caso, porém, a ideia é que a medida seja acionada somente em caso de uma nova paralisação total das atividades.

Em comparação ao auxílio emergencial, o BEm é visto como mais eficiente pelos representantes da Economia. Um dos motivos está nas baixas ocorrências de fraudes, ao contrário da ajuda a vulneráveis, com casos de recebimento indevido por políticos, militares, servidores públicos e pessoas que não se enquadravam no grupo de beneficiários.

Pressionado pelo Congresso para uma nova extensão, o governo acredita que ainda é cedo para falar em auxílio, sobretudo quando consideradas as questões fiscais e de financiamento da medida em um período de crescente instabilidade econômica.

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