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Quanto você vai gastar com a ceia de Natal em 2021?

Aumento considerável nos preços dos alimentos deixa a ceia de natal até 5,39% mais cara do que no ano passado.



É comum perceber um aumento nos preços dos alimentos próximo às festas de fim de ano, mas a ceia deste ano deve pesar bastante no bolso dos brasileiros. Ao lado da inflação acumulada, que ultrapassou a casa dos 10% em 2021, essa alta deve fazer com que muitos abram mão de produtos tradicionais na mesa.

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Em média, a ceia de Natal está 5,39% mais cara do que no ano passado, segundo a FGV IBRE. Em 2020, o valor já havia subido 13,51%. Embora a disparada deste ano tinha sido bem menor, ela fará bastante diferença em um país que enfrenta uma crise econômica.

De acordo com os dados da FGV, a inflação média dos alimentos neste ano chegou a 7,39%. O outro problema que impacta o custo é a oscilação dos produtos sazonais, que em 2021 subiram 25,9%, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Confira o ranking dos produtos da ceia que mais tiveram alta:

  • Panetone: mais de 25%;
  • Frango: mais de 24%;
  • Carnes bovinas: mais de 14%;
  • Peru e chester: cerca de 7%;
  • Lombo: mais de 4%.

Na ponta contrária da lista está o pernil, que caiu 1,7%; e o arroz, que está em média 8% mais barato.

Para quem sempre fica na dúvida entre peru e frango, está mais fácil escolher a ave. O primeiro subiu tanto no período que alguns supermercados já chegam a vender o quilo do produto por um preço bem parecido com o do peru e do chester, que tradicionalmente são mais caros.

Tem para onde fugir?

O Procon-SP realizou um levantamento para identificar estabelecimentos que exageram no aumento de preços perto das festas de fim de ano. De acordo com o órgão, a diferença nos produtos que compõe a ceia chega a quase 125%.

Em algumas lojas, o consumidor pode encontrar o azeite de oliva a R$ 19,98. O mesmo produto chega a ser vendido por R$ 44,90 em outros locais. A pesquisa comparativa completa pode ser acessada aqui.

Para fugir dos preços abusivos, o Procon-SP recomenda que o consumidor vá com ao mercado com uma lista de tudo que precisa comprar, inclusive com possíveis substitutos para esses itens. Além disso, é importante pesquisar preços com antecedência e sempre ficar de olho nas promoções pela internet.




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