Considerado o melhor amigo do homem, o cachorro é uma fonte interminável de carinho e lealdade. Não é de se estranhar quem muitos tutores gostem de ficar acariciando, abraçando ou mesmo beijando seu pet. Neste último caso, muitas pessoas ficam em dúvida se é arriscado beijar o cachorro e se existe algum perigo nisso.
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Enquanto alguns especialistas garantem que não há mal nenhum em receber beijos dos cachorros, outra parte científica pensa o contrário. Um exemplo foi o caso de uma mulher que fez muitos pesquisadores ficarem divididos no assunto.
Entenda o caso
A princípio, após desmaiar repentinamente e cair da cadeira enquanto estava ao telefone, acreditou-se que uma senhora britânica de 70 anos, que já vinha de um histórico de epilepsia, teria tido mais episódio convulsivo. Porém, no hospital, a paciente começou a demonstrar piora no seu quadro.
Dentre os sintomas presentes, destacavam-se: febre alta, enxaqueca, calafrios e diarreia. A senhora foi diagnosticada então com insuficiência renal, o que a fez realizar um teste de sangue. Foi durante esse procedimento que descobriu-se que a mulher havia contraído a bactéria Capnocytophaga canimorsus, bastante comum entre cães e gatos.
A bactéria é comumente transmitida por mordidas, arranhões e até mesmo pelas lambidas dos pets. Partindo dessa ideia, a equipe médica chegou à conclusão de que a senhora mantinha um contato muito próximo com o seu cachorro, um adulto da raça galgo italiano.
Perigo para grupos de risco
Em relação ao ato de beijar ou não o cachorro, os médicos recomendam que isso não seja feito por pessoas mais velhas, que consequentemente estão mais expostas à bactérias.
O grupo de pessoas com idade avançada costuma ter uma disfunção imunológica relacionada à idade, sem contar que eles possuem um alto grau de proximidade com seus animais de estimação..
Vale ressaltar que a contaminação pela Capnocytophaga canimorsus não é algo usual, mas é preciso ter cuidado ao saber o quanto ela pode ser danosa para o organismo humano. Em indivíduos saudáveis, ela apresenta baixa virulência, porém tende a ser severa em pessoas com condições pré-existentes de saúde. Fica o alerta!
