Sabe aquela sensação de que você não está dormindo direito, pois vive com sono e sempre enfrenta uma grande dificuldade na hora de acordar? Mesmo dormindo até tarde, sente que ainda não descansou o suficiente?
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Segundo pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, essa situação tem nome e se chama Síndrome da Fase Atrasada do Sono. Se trata de um distúrbio clínico, no qual a pessoa acaba perdendo cerca de duas ou mais horas de sono por não conseguir dormir um pouco mais cedo, ou então acorda de madrugada e enfrenta dificuldades para dormir depois.
O problema não está em dormir bem, pois a questão é justamente não conseguir criar uma rotina de sono. A pessoa só percebe que tem essa síndrome quando ela começa a causar prejuízos no trabalho, na vida social e em outros setores da vida. Ainda segundo estudos, muitos jovens adultos e adolescentes estão sendo diagnosticados com essa condição.
Ela pode se desenvolver ainda na primeira infância, mas é muito comum que seja diagnosticada na adolescência, devido às alterações causadas pelas situações as quais somos acometidos. Esse problema pode gerar anormalidades no ciclo circadiano, função biológica que regula os horários de descanso, e geralmente se normaliza na vida adulta.
Tratamento
A primeira atitude a se tomar para tratar essa síndrome é tentar criar uma rotina de sono mudando os padrões por conta própria. Se a pessoa não obtiver sucesso com a tentativa, a recomendação é buscar um médico especialista do sono ou um neurologista.
Existem dois métodos utilizados pelos pesquisadores da universidade de Stanford que também podem ser aplicados aqui no Brasil. Um deles é a terapia da luz brilhante, utilizada para mudar de forma gradual o padrão de sono do indivíduo. O outro é a cromoterapia, que redefine o ciclo circadiano, fazendo com que o atraso seja corrigido aos poucos.
