A depressão, como já é de conhecimento de muitos, é uma doença psiquiátrica crônica que tem como sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de humor. Muitas vezes pode ser confundida com ansiedade e pode até mesmo levar o paciente a ter pensamentos suicidas.
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A doença atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo. No ano de 2021, no Brasil, foi estimado que a média de brasileiros afetados pela doença era de 5,8%.
Diferença entre depressão e ansiedade
Por muitas vezes serem confundidas uma com a outra, vale destacar quais são as principais características que diferenciam a depressão da ansiedade.
A ansiedade pode ser caracterizada pelo sentimento de uma sensação desagradável, de inquietação ou até mesmo de urgência. No caso de acontecer em momentos que não se justificam, ou em momentos que sejam marcados pela intensidade de forma persistente, a ansiedade pode ser considerada um distúrbio.
Por outro lado, a depressão é uma doença do organismo como um todo, comprometendo desde o físico até o humor e pensamento.
Nesse caso, a forma de ver e de sentir a realidade é alterada e acaba por modificar as emoções, disposição, alimentação, sono e até mesmo a maneira com que a pessoa se sente em relação a si mesma.
Sintomas da depressão
Vale lembrar que, apesar de existirem muitos sintomas característicos, são necessários uma avaliação e um diagnóstico médico para que o paciente saiba como lidar com a doença.
Abaixo você irá conferir alguns dos sintomas mais recorrentes:
- Sentimento de indiferença;
- Falta de motivação;
- Medos que não existiam antes;
- Dificuldade de concentração;
- Perda ou aumento de apetite;
- Alto grau de pessimismo;
- Indecisão;
- Insegurança;
- Insônia;
- Falta de vontade de realizar atividades que antes eram prazerosas;
- Sensação de vazio;
- Irritabilidade;
- Raciocínio mais lento;
- Esquecimento;
- Angústia.
Tipos de depressão
Assim como outros distúrbios, a depressão também tem diferentes tipos, que se manifestam de diversas formas, dependendo da pessoa, de seus hábitos e dos fatores de risco. Confira abaixo os tipos da doença:
- Transtorno depressivo persistente;
- Transtorno afetivo bipolar;
- Transtorno afetivo sazonal;
- Depressão psicótica;
- Depressão perinatal ou pós-parto.
Vale lembrar, ainda, que é importante ter um conhecimento prévio a respeito do que pode ou não ser considerado depressão.
Fatores de risco
Como mencionado anteriormente, a maneira que a doença se manifesta depende de vários fatores, e um desses é o fator de risco. Confira a seguir uma lista com os principais fatores de risco:
- Abusos;
- Medicações específicas;
- Conflitos;
- Morte ou perda;
- Genética;
- Problemas pessoais.
A depressão pode ser combatida com o consumo de determinados alimentos.
Além do tratamento com medicação correta, a ingestão de alguns alimentos pode ajudar aqueles que sofrem com a doença.
- Folhas verdes: adotar uma dieta rica em vitamina folato está diretamente ligada com a menor prevalência dos sintomas no corpo do paciente;
- Mel: responsável por estimular a produção de serotonina, o mel é importante para gerar sensação de prazer e bem-estar;
- Ovo: possui um complexo vitamínico responsável por regular o humor;
- Banana e abacate: banana é a responsável por auxiliar na diminuição da ansiedade e na regulação do sono, enquanto o abacate é um grande aliado para a saúde mental;
- Laranja e maçã: ambas relacionadas a um bom funcionamento do sistema nervoso, aumentando a energia;
- Leite e iogurte magro: fontes de cálcio, que auxiliam na eliminação da tensão e no controle do nervosismo.