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Especialista diz que ansiedade é hábito e pode ser controlada

Dr. Judson Brewe afirma que a ansiedade pode ser identificada como um mau hábito. Ele demonstra como o problema pode ser identificado e transformado pelos pacientes.



Diversas pesquisas e especialistas apontam que a ansiedade é uma das doenças mais presentes na atualidade. O pior é que ela se mostra como uma tendência forte para os próximos anos. Por outro lado, a boa notícia é que é possível encontrar maneiras de lidar com o problema e minimizar os efeitos incômodos para quem sofre com a ansiedade.

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As causas desse transtorno mental são variadas e incluem, entre outras coisas:

  • A velocidade com que as informações atingem as pessoas;
  • O excesso de estímulos diante da tecnologia digital;
  • Isolamento social;
  • Pressão em se tornar alguém relevante.
  • Pandemia (esta é uma causa nova e atual);
  • Fatores genéticos;
  • Fatores ambientais, presentes no meio em que a pessoa vive.

Especialista diz que ansiedade pode ser um hábito ruim

Embora as causas sejam variadas e complexas, como apontado acima, existe um especialista que diz que ela pode estar ligada a um tipo de hábito. O psiquiatra Dr. Judson Brewer escreveu o livro best seller “Unwinding Anxiety” (tradução: Descontraindo Ansiedade). Ele também comentou sobre o tema em uma palestra no TED Talk, com mais de 18 milhões de visualizações.

“Medo mais incerteza leva à ansiedade, e essa ansiedade faz com que a parte de pensamento e planejamento do cérebro fique offline – então eu postularia que a preocupação não apenas não ajuda, mas na verdade piora as coisas porque não podemos pensar e planejar”, comentou Brewer no Google Talks.

O que fazer para amenizar a ansiedade

A melhor tática para amenizar os efeitos desagradáveis da ansiedade é mudar a relação que cada um tem com suas próprias emoções. Na visão do especialista, o ideal é parar de alimentar o medo e as incertezas. Assim, a ansiedade seria controlada pela “desnutrição” dos sentimentos que a fomentam.

Para que isso seja feito, é preciso estar atento a três elementos: gatilhos, comportamentos e recompensas. Em uma entrevista a CBC, Judson diz o seguinte:

“Pense nos mecanismos básicos de sobrevivência. Vemos comida, comemos comida. Aí está o comportamento. E então a recompensa é que nosso estômago envia um sinal de dopamina ao nosso cérebro que diz: ‘Lembre-se do que você comeu, onde você encontrou essa comida’. Qualquer hábito é formado dessa forma.”

Assim, a proposta está em identificar quais são os gatilhos que levam a um determinado comportamento e quais são as recompensas. Depois, você deve começar a alterar essas três fases. No começo, o processo será desconfortável, mas funciona em pouco tempo.




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