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Mastercard aumenta taxa de intercâmbio em abril e preocupa varejistas

O anúncio de aumento na taxa de intercâmbio feito pela Mastercard preocupa os representantes do comércio varejista e e-commerce. Veja os novos valores.



Os representantes do varejo estão preocupados com o anúncio de aumento nas taxas das transações online por parte da Mastercard. Pode ser de até 0,5% no débito e 0,2% no crédito. É a chamada taxa de intercâmbio, que geralmente é atualizada semestralmente.

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Na visão dos representantes do varejo e do e-commerce, o aumento nas taxas podem diminuir ainda mais o poder de compra dos brasileiros. A preocupação se torna ainda maior neste período, por conta da inflação que segue alta no Brasil.

Taxa de intercâmbio

A nova taxa de intercâmbio deve começar a valer neste mês de abril. Assim, a previsão é de aumento de 0,2% nas taxas para transações feitas no crédito. E de 0,5% no débito. De acordo com a Mastercard, a taxa de intercâmbio é estabelecidas pela bandeira e geralmente é paga pelas instituições financeiras que fornecem o serviço de aceitação do cartão.

Assim, a taxação faz parte do modelo econômico que sustenta as transações com cartões de pagamento. Dessa forma, o valor é cobrado pela operadora e repassado aos bancos que emitem os cartões da Mastercard.

No final, o aumento também deve ser repassado aos consumidores. É justamente esse o ponto que mais preocupa os representantes do varejo e do e-commerce.

Por essa razão, as entidades têm se posicionado de forma contrário ao aumento na taxa de intercâmbio. A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) acredita que até o momento não foi apresentada nenhuma justificativa econômica e jurídica para o aumento nas taxas.

Caso o aumento na taxa de intercâmbio seja mantido, alguns comércios podem inclusive repensar o uso da bandeira nas vendas, caso considerem o reajuste abusivo e desproporcional à real necessidade diante do cenário econômico brasileiro.

Em resposta, a Mastercard enviou uma nota ao Globo em que afirma que a taxa será atualizada no dia 22 de abril e que respeita os limites estabelecidos pelo regulador. Disse ainda que a Mastercard não obtém “nenhuma receita advinda de taxas de intercâmbio”.




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