Com o aperto financeiro, a saída encontrada por muita gente é pedir um empréstimo pessoal. Hoje em dia a oferta é grande, o que facilita a liberação rápida do dinheiro. Entre as opções está o PicPay. Mas, segundo alguns clientes, a carteira digital concede o empréstimo sem checar a identidade.
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O resultado disso é que tem gente com empréstimo no nome, sem ao menos ter solicitado o dinheiro. Assim, os clientes reclamam que o dinheiro foi liberado sem a correta verificação dos documentos.
Empréstimo PicPay
As queixas são feitas principalmente por meio do Twitter. Pela rede social, os clientes do banco alertam outras pessoas sobre o risco de terem os dados usados sem autorização. Na maioria dos casos, o valor pré-aprovado é alto.
No blog do PicPay, a empresa destaca que todo o processo de liberação do empréstimo é 100% online. Os clientes seguem as etapas por meio do aplicativo, sem precisar sair de casa.
Dessa forma, o gerenciamento completo do empréstimo é feito pelo app. E isso inclui a definição do prazo de pagamento, assim como as parcelas.
Quando o assunto é segurança, o PicPay diz seguir as etapas de validação da conta. No site, a fintech esclarece que a validação da identidade é um procedimento de segurança.
E que a etapa é importante para conhecer o cliente e garantir que os pagamentos feitos na conta são de fato do titular da conta. Por isso, a empresa afirma solicitar alguns documentos pessoais básicos como identidade e foto do seu rosto.
Além disso, para fazer a validação, as etapas são pelo aplicativo. A pessoa toca na foto, vai em “Validar Identidade”, e envia as fotos solicitadas. Depois disso é possível usar os serviços do PicPay.
Também pelo site, o PicPay orienta os clientes a não compartilharem documentos, senhas ou dados pessoais com terceiros, por serem dados sensíveis.
Sobre a reclamação de empréstimo do PicPay sem autorização, o portal Tecnoblog entrou em contato com a empresa. Em resposta, o PicPay reforçou que o empréstimo pessoal só é oferecido a contas validadas.
E que na contratação, é exigido o duplo fator de autenticação pelos mecanismos de senha, reconhecimento facial ou documentação. Somente depois da certificação da veracidade dos dados é depositado o dinheiro. Disse ainda que investe constantemente no aprimoramento dos sistemas de segurança e proteção de dados.