Vai aumentar: voucher para caminhoneiros deve passar de R$ 400 para R$ 1.000

Benefício destinado à categoria de trabalhadores autônomos busca compensar os constantes aumentos do diesel nos postos.



O novo voucher para caminhoneiros autônomos pode aumentar de valor e passar da previsão de R$ 400. A medida está sendo preparada para compensar a categoria de trabalhadores que tem enfrentando problemas com as constantes altas do diesel.

Leia mais: Mudanças no ICMS devem reduzir o preço da gasolina e do diesel?

Informações do deputado federal Altineu Côrtes (PL-RJ) mostram que o plano do governo federal é elevar o benefício para a casa dos R$ 1 mil. Desde o início da semana passada, representantes do Executivo têm anunciado a criação de um voucher aos caminhoneiros como forma acalmar os ânimos e evitar uma possível deflagração de greve.

Ao propor o valor inicial de R$ 400, representantes da categoria se mostraram insatisfeitos com a cifra. Durante uma entrevista, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, fez críticas à ideia.

Conforme explicou Landim, o governo deveria tomar o tema dos aumentos com seriedade, sendo a proposta uma “grande piada, pois o caminhoneiro não precisa de esmola, e sim de dignidade para poder trabalhar”. Com as críticas ao valor de R$ 400, o governo e sua equipe planejam então subir o benefício para a faixa de R$ 1 mil.

Preocupação com os gastos públicos

Apesar de previsto um novo benefício, a equipe da Economia, mais precisamente o ministro Paulo Guedes, demonstra preocupação em relação aos gastos públicos com a nova subida, sendo mais recomendado o valor inicial de R$ 400.

Levando em consideração a quantia base, o governo precisaria desembolsar valores acima dos R$ 4 bilhões para pagar o novo benefício aos caminhoneiros. Se elevado para R$ 1 mil mensais, o valor gasto exigirá consequentemente muito mais do espaço orçamentário.

Além desta ação, o governo também pretende elevar o vale-gás este ano, o que pode resultar em despesa de R$ 2 bilhões. Ambas as medidas devem ser aprovadas junto com a PEC dos Combustíveis, em tramitação no Senado hoje em dia. Esse método evitará qualquer imposição que possa surgir advinda das leis eleitorais.




Voltar ao topo

Deixe um comentário