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Gigante da telefonia terá que pagar R$ 3 mil a cliente por excesso de ligações

O excesso de ligações e mensagens da operadora contrariou a cliente, que não viu outra saída a não ser procurar a Justiça. O caso aconteceu no Distrito Federal e rendeu R$ 3 mil de indenização à autora do processo.



Uma operadora de telefonia, a Claro, foi recentemente condenada a indenizar uma cliente em R$ 3 mil. A razão para isso, segundo a decisão, foi o excesso de ligações e mensagens de telemarketing para a mesma. A autora da ação conseguiu provar na Justiça que recebia ligações praticamente todos os dias e algumas em horários inapropriados.

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A empresa foi condenada a pagar R$ 3 mil por danos morais. Além disso, a Claro também fica proibida a partir de agora de fazer novas ligações para essa cliente em questão. O caso aconteceu no Distrito Federal.

Excesso de ligações

Queixas assim são comuns e realizadas por milhares de brasileiros. Segundo a cliente, as ligações eram quase sempre com o intuito de ofertar produtos e serviços. A mulher comprovou na Justiça o excesso de ligações em vários momentos do seu dia. Consta no processo que ela recebeu até 12 ligações em apenas 24 horas.

A mulher também apresentou provas de que o excesso de ligações era um problema desde o ano 2021. Além das tentativas de contato por telefone, a operadora também enviava mensagens de texto com ofertas de serviços.

O que mais contrariou a cliente foi o fato de ela ter solicitado que a empresa parasse com os contatos excessivos, mas mesmo com a solicitação, as tentativas continuaram, assim a saída que ela encontrou foi procurar a Justiça.

A decisão de segunda instância é da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal. Além de pagar a indenização, a Claro fica impedida de fazer novas ligações para a cliente. A proteção é prevista no Código de Defesa do Consumidor e trata sobre as práticas abusivas.

Durante o processo, a operadora Claro disse que não foi possível comprovar que as ligações eram, de fato, feitas pela empresa. Além disso, disse também não existir registros com pedidos de cancelamento das ligações.

A operadora não deu mais detalhes à imprensa, apenas disse que não iria comentar as decisões judiciais. A Claro recorreu da condenação.




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