Recentemente o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) mudou as regras do programa habitacional Casa Verde e Amarela, o antigo Minha Casa Minha Vida. As novidades têm animado o setor imobiliário, que está apostando em um aquecimento nos próximos meses com a redução dos juros e outras medidas.
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As novas regras passam a valer a partir do dia 18 de julho. O principal ponto é o aumento dos limites da faixas de renda. A ideia é amenizar os efeitos da inflação e incentivar que mais pessoas possam conquistar o próprio imóvel.
Redução de juros
O setor imobiliário ainda está sofrendo os efeitos da pandemia da COVID-19. O custo da construção civil aumentou enquanto os brasileiros perderam poder de compra, o que acabou por frear os planos de muita gente.
O pacote de medidas aprovado pelo Conselho Curador trata da redução de juros, reajuste do teto do programa Casa Verde e Amarela e também do alongamento no prazo de financiamento.
Todas as medidas foram vistas como positivas para o setor imobiliário. A ampliação do crédito habitacional, por exemplo, deve incentivar ainda mais a busca pela casa própria, mesmo diante do cenário atual.
Segundo as medidas anunciadas, os juros devem cair de 8,66% para 7,66% em imóveis de até R$ 350 mil para a linha pró cotista. Também será possível perceber uma redução para aqueles de maior valor, pois os juros sobre os imóveis de até R$ 1,5 milhão caíram para 8,16%.
Em relação à mudança no teto, as famílias com renda mensal de até R$ 8 mil passam a ser incluídas no programa habitacional. Antes o limite era de R$ 7 mil.
Mais mudanças podem ser anunciadas em breve. No momento, por exemplo, a Câmara está discutindo a ampliação do prazo de empréstimo. Pode sair dos atuais 30 para 35 anos. Sobre esse ponto, a previsão é que novidades sejam anunciadas nas próximas duas semanas.