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Remédios poderão ser vendidos em supermercados? Decisão preocupa farmácias

A venda de remédios em supermercados está crescendo e tem preocupado o setor farmacêutico. São várias as opiniões sobre o tema, mas a alegação mais usada é de que a compra sem orientação pode ser perigosa! Entenda melhor.



A venda de remédios isentos de prescrição em supermercados tem preocupado o setor farmacêutico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também se posiciona contrária à medida. Por outro lado, tem quem aposte na economia para o Sistema Único de Saúde (SUS).

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Aqueles que se posicionam contra a liberação de tais remédios em supermercados argumenta sobre a importância do presença de farmacêuticos no momento da venda para fazer uma melhor orientação aos clientes. Essa é uma forma de reduzir, por exemplo, os riscos com a automedicação e diante da possível escolha por medicamentos errados.

Remédios em supermercados

A venda de remédios em supermercados está prevista no Projeto de Lei 1774/19. A relatora é a deputada Adriana Ventura (Novo-SP). Entre os argumentos favoráveis à venda de remédios em supermercados está a redução nos custos dos medicamentos.

Com os preços mais baixos, tais remédios poderiam se tornar mais acessíveis, principalmente para as famílias de baixa renda. De toda forma, a discussão tem gerado polêmica e dividido as opiniões.

Entre os pontos a se considerar estão, por exemplo, a venda online. Nesses casos também não há uma orientação de profissionais farmacêuticos, em outras palavras, os riscos são os mesmos dos apontados na venda em supermercados.

Todos os argumentos têm sido amplamente acompanhados. Independentemente da decisão, a Anvisa seguirá responsável pelo acompanhamento e classificação dos medicamentos.

A venda já é permitida em alguns países, como nos Estados Unidos. Além disso, o que também soma pontos para a liberação é que os medicamentos isentos de prescrição representam apenas 3% dos casos de intoxicação no Brasil atualmente.

Qualquer que seja a decisão sobre o projeto, a discussão deve avançar de forma a reduzir os riscos para a população, mesmo na compra de remédios em farmácias ou supermercados.




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