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Seguro-desemprego: o governo pode fazer mudanças nas regras?

Os gastos do governo com o seguro-desemprego podem provocar algumas mudanças na maneira em que o pagamento do auxílio tem sido feito. A quantidade de pedidos é o que mais causa preocupação.



O seguro-desemprego sempre foi uma preocupação do Governo Federal. De uns tempos para cá, a realidade econômica do Brasil provocou uma busca ainda maior ao auxílio por pessoas que perderam o trabalho. Diante disso, toda a equipe tem estudado algumas mudanças no benefícios temporário.

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Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que foram mais de 6 milhões de pedidos do seguro-desemprego só em 2021. O resultado foi 10,3% maior em comparação com o ano anterior. A situação foi ainda pior com as restrições provocadas pela pandemia da COVID-19, pois elas ocasionaram uma onda de desligamento de pessoas dos seus respectivos trabalhos.

Mudanças no seguro-desemprego

Só nos dois primeiros meses de 2022 a União já teve um gasto de R$ 2,5 bilhões com o pagamento do benefício. Até o final do ano, a previsão é de que o valor possa chegar a R$ 41 bilhões.

Na visão do governo, a forma como o seguro-desemprego é tratado incentiva que as pessoas levem mais tempo para voltar ao mercado de trabalho, pois o profissional que é demitido consegue garantir uma renda mínima por um determinado período, a menos que encontre outro emprego logo de imediato.

O máximo pago pelo benefício é de cinco parcelas. O que o governo tem notado é que na maioria dos casos, os trabalhadores têm usado todo esse período de seguro-desemprego.

Mas de uma forma geral, é importante considerar também a oferta de vagas e a dificuldade em encontrar oportunidades com base nas qualificações. Tudo isso torna o processo de retorno ao trabalho mais demorado.

Na visão do governo, o que acontece é que as pessoas demoram a formalizar um novo contrato para garantir o recebimento do seguro por tanto tempo quanto possível, o que poderia incentivar também o emprego informal.

Por causa dessas avaliações, há o receio de que a equipe gestora do país faça mudanças no seguro-desemprego. A informação é de que a União tem buscado alternativas, por isso algumas alterações podem ser anunciadas em breve.




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