scorecardresearch ghost pixel



Auxílio Brasil: cidadão poderá contratar mais de um consignado ao mesmo tempo

Bolsonaro assina medida provisória que autoriza a contratação de empréstimo consignado por beneficiários do Auxílio Brasil.



O empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil foi autorizado no início deste mês pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o documento publicado no Diário Oficial da União, o contratante poderá comprometer até 40% do seu benefício com crédito.

Leia mais: Gasolina DESPENCA para menos de R$ 5 e etanol é vantajoso em 2 estados

O programa atualmente paga R$ 600 mensais por família, mas o valor é temporário e vai até dezembro. Considerando a quantia mínima oficial oferecida em condições normais, que é de R$ 400, o limite para os empréstimos será de R$ 160.

Isso significa que o titular do auxílio poderá solicitar mais de um consignado, desde que a soma não ultrapasse a chamada margem consignável. Vale lembrar que o consignado para Auxílio Brasil ainda depende da publicação de normas complementares pelo Ministério da Cidadania.

Caixa confirma adesão

A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, afirmou na última semana que o banco vai ofertar o crédito com a taxa de juros mais baixa do mercado para a modalidade. O banco ainda não divulgou o valor.

“Não está definido [o juro], existe uma governança interna do banco, existe um processo de balanceamento de crédito e definição de taxas, mas o que eu posso dizer é que existe o compromisso da Caixa de que seja feito na menor taxa possível e que a gente praticará a menor taxa do mercado, respeitando os comitês e a governança do banco”, disse Marques.

Bancos rejeitam medida

Outros grandes bancos do país, como Bradesco, Itaú, Santander, Nubank e BMG, anunciaram que não vão aderir ao consignado para Auxílio Brasil. Eles afirmam se preocupar com o endividamento dos mais pobres e consequente aumento da inadimplência.

Já o Banco do Brasil disse estar analisando condições, prazos e riscos de uma possível oferta. “Estamos buscando alternativas e se acharmos que devemos entrar, com condições satisfatórias de risco, certamente entraremos”, disse o presidente da instituição, Fausto Ribeiro.




Voltar ao topo

Deixe um comentário