scorecardresearch ghost pixel



Dívida caduca: Justiça decide que valor pode ser cobrado após 5 anos

A dívida caduca depois de cinco anos, mas o que isso quer dizer na prática? Entenda essa decisão da Justiça e encontre a melhor saída em caso de inadimplência.



A famosa expressão “dívida caduca” deixa muitos consumidores em dúvida, principalmente aqueles que estão endividados. Ao contrário do que muitos pensam, a dívida não deixa de existir depois de cinco anos. Inclusive, por decisão da Justiça, uma conta atrasada pode ser cobrada após todo esse tempo. Pois é! Entenda os motivos.

Leia mais: Quanto tempo leva para o nome ficar sujo no SPC ou Serasa?

O Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil Brasileiro são claros ao dizer que a dívida caduca quando passados cinco anos, porém nada disso implica que essa dívida simplesmente deixará de existir de uma hora para a outra. O texto destaca apenas a forma de se fazer a cobrança ao consumidor inadimplente.

Dívida caduca

Uma decisão da 17ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirma essa indicação. Em um processo de julho de 2021, uma consumidora pedia que fosse respeitado o prazo de prescrição da dívida. A princípio, o tribunal deu ganho de causa para a consumidora, mas essa empresa recorreu, então a Justiça considerou que mesmo depois de cinco anos, a dívida caduca poderia ser mesmo cobrada.

Só que essa cobrança tem que ser feita de uma forma administrativa e amigável, ou seja, sem qualquer ação na Justiça ou por quaisquer meios legais. O entendimento é que, ao menos pelo Código Civil, não há nada que indique a não existência da dívida. O texto trata apenas da cobrança dos valores.

Ainda de acordo com a decisão, o nome do devedor pode figurar nos cadastros de proteção ao crédito. O entendimento leva em conta que uma dívida não pode apenas sumir depois de determinado tempo. Caso contrário, muitos consumidores podem deixar de arcar com os compromissos de propósito, apenas esperando o prazo em questão para que o débito suma dos registros.

Apesar da posição da Justiça quanto a isso, o assunto ainda gera polêmica e muitas vezes aponta resultados diferentes. Algumas decisões, por exemplo, garantem que o consumidor tenha o nome retirado dos órgãos de proteção ao crédito após 59 meses.

Para evitar qualquer dor de cabeça com a inadimplência, a melhor saída para quem está com o nome sujo é tentar uma negociação com as empresas para quitar essa dívida. Busque descontos no pagamento à vista ou um número maior de parcelas com redução dos juros.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário