Bolsa Família está de volta: beneficiários precisam fazer nova inscrição?

Descubra se os cidadãos aprovados após a troca do programa social serão transferidos automaticamente em janeiro.



Janeiro começou com muitas novidades para os brasileiros, especialmente após a posse do novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um dos maiores focos da campanha do petista foi o Bolsa Família, que voltará em breve no lugar do Auxílio Brasil.

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A partir de janeiro, milhões de pessoas que hoje fazem parte da folha de pagamento do programa social serão impactadas pela troca. O que muitos querem saber é: será necessário realizar uma nova inscrição?

Segundo as informações divulgadas pelo novo governo até o momento, a resposta é não. A transferência da folha de pagamento de uma iniciativa para outra será feita de forma automática, sem necessidade de um novo cadastro.

Perda do benefício ainda é possível

Embora esse processo não deva resultar no cancelamento dos pagamentos, existem alguns motivos que podem impedir a família de receber os valores neste ano. O principal deles é a falta de atualização dos dados do Cadastro Único (CadÚnico).

O sistema é a porta de entrada para o Bolsa Família e uma série de outros programas sociais existentes no país. Para se manter no programa, o responsável pela família precisa manter o cadastro atualizado a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança relevante a ser informada, como troca de endereço ou novo emprego.

Por isso, quem deseja continuar recebendo precisa deve atento aos prazos para revisar o CadÚnico. A atualização pode ser feita em qualquer Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto do Cadastro Único nos municípios.

Pente-fino e outras situações

Outra situação que pode gerar o corte do benefício em 2023 é um pente-fino anunciado pelo governo federal no fim do ano passado. O procedimento vai averiguar eventuais fraudes para recebimento indevido dos valores, especialmente por aqueles que declararam que moram sozinhos.

Por fim, o governo Lula planeja retomar condicionalidades como manter a carteira de vacinação em dia e garantir uma frequência escolar mínima de crianças e adolescentes. Após a regulamentação de novas regras, os responsáveis terão que cumprir compromissos com esses para continuar recebendo o Bolsa Família.




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