EUA busca mão de obra especializada – inclusive no Brasil!

País tem número baixo de desemprego. Com isso, está flexibilizando processos seletivos e buscando pessoas com experiência e competência no estrangeiro.



Apesar das grandes demissões nas empresas de tecnologia, o mercado de trabalho dos Estados Unidos está aquecido. O país tem 3,4 % de desempregados – uma das menores taxas do país em anos. Entretanto, os EUA enfrentam um problema: a falta de mão de obra especializada em um cenário tão favorável.

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Esta situação faz com que as empresas norte-americanas flexibilizem seus processos seletivos e busquem colaboradores em outros lugares. Isso inclui o Brasil e seus profissionais das mais diversas áreas.

Quer trabalhar nos EUA? O momento é esse!

Segundo a CEO da Carreira EUA, Thais Mei, este é o cenário com uma “tempestade perfeita”. Conforme dados da empresa, que é focada em consultoria de carreira para brasileiros que querem trabalhar na terra do Tio Sam, as portas para imigrantes nunca estiveram tão abertas quanto agora.

Nos últimos dois anos, Thais ajudou cerca de 500 pessoas a conseguirem um emprego no mercado norte-americano. Em 2023, a tendência é que este número cresça, já que vivemos um momento de retomada pós-pandemia.

Mão de obra especializada não é tudo

Além de ter um bom currículo e uma formação excelente, há um outro quesito que deve ser levado em consideração quando se aplica para uma vaga nos Estados Unidos. E, não. Não é o inglês fluente – por incrível que pareça.

Empresas dos EUA estão acostumadas a lidar com pessoas de todo o canto do mundo. Por isso, idioma não tão importante assim, pois eles sabem que pode haver limitações.

Segundo Thais, é preciso se adaptar ao modelo de processo seletivo do país. “Vejo todos os dias excelentes profissionais perdendo meses na busca por um emprego noa EUA porque não conhecem a cultura do processo seletivo local”, disse a empreendedora ao portal Terra.

Além disso, Mei afirmou que os brasileiros devem se empoderar com seu português e colocá-lo como um diferencial. Segundo ela, há demanda por profissionais que falam a língua. “Acompanho toda semana no LinkedIn e são centenas de vagas nos EUA para fluentes em português e inglês. Os brasileiros precisam usar a língua materna como um diferencial para conquistar essas oportunidades”, sublinhou.

Ela não está errada. De acordo com um relatório de 2022 do app de idioma Preply, o português está entre os idiomas mais buscados no mundo por empresas. O levantamento também apontou o salário médio para um profissional bilíngue em português e inglês em Nova York pode chegar a US$ 263 mil (R$ 1.372.281, aproximadamente) por ano.




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