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Seu cocô pode revelar mais sobre a depressão do que você imagina; entenda como

Entenda melhor algumas pesquisas que encontraram relação das fezes humanas com quadros de depressão em milhares de pacientes analisados.



Você já ouviu falar que o intestino funciona como uma espécie de segundo cérebro? Saiba que isso é “mais ou menos” uma verdade, pois o intestino libera uma série de hormônios que podem interferir no modo como agimos e como nos portamos socialmente e individualmente. Inclusive, algumas pesquisas mostram que as fezes humanas podem revelar dados sobre depressão.

Veja também: Nem só o cérebro! O motivo da sua depressão pode estar no seu intestino

Pesquisas relacionam as fezes humanas com a depressão

Pesquisadores da Erasmus University Rotterdam, da University of Amsterdan e da Oxford University publicaram resultados interessantes recentemente. Em um artigo da revista Nature Communications, foi estabelecida uma relação entre a microbiota intestinal (bactérias intestinais) e a depressão.

O estudo conta com amostras de mais de 5.500 pacientes retiradas de estudos recentes sobre o assunto. “O trato gastrointestinal é permeado por milhões e milhões de bactérias. Tem mais bactérias dentro de nós do que a contagem total de células do nosso próprio corpo”, afirmou o médico Arthur Danila em uma entrevista à imprensa brasileira.

Como os próprios remédios antidepressivos não apresentam 100% de eficácia para combater a depressão, vários estudos tentam entender o tema de outra maneira. Uma delas se concentra na análise das bactérias que povoam o intestino humano, a chamada flora intestinal.

Como as bactérias se relacionam com a depressão?

De acordo com o artigo da revista Nature, as bactérias se apresentam em harmonia quando a pessoa está bem e saudável. Elas ajudam no combate de inflamações e auxiliam a modular o humor de forma saudável nos indivíduos.

Uma pessoa com depressão apresenta alterações de humor importantes e isso se reflete nas bactérias do intestino, por exemplo. Ao analisar as amostras de fezes de pessoas depressivas, os pesquisadores encontraram 12 gêneros de uma família de microrganismos que se “fortalecem” com a situação.

Elas alteram a produção de serotonina do corpo e isso pode influenciar ainda mais no quadro de depressão. “Os resultados do estudo identificaram alvos potenciais para intervenções psicobióticas que justificam uma investigação mais aprofundada e podem impactar positivamente a depressão e o bem-estar em nível individual ou populacional”, diz os pesquisadores no artigo.

Isso quer dizer que o tratamento dessas bactérias pode ajudar na melhora dos quadros depressivos. Porém, os estudos ainda precisam de aprofundamentos.




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