Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, afetando cerca de 9,3% da população. Especialistas apontam o alto índice de desemprego, instabilidade econômica e falta de segurança pública como fatores que contribuem para essa realidade. Além disso, outros países como Paraguai, Noruega, Nova Zelândia e Austrália também apresentam altas taxas de ansiedade patológica.
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Por que há tantos casos de ansiedade no Brasil
A falta de acesso a serviços de saúde mental, horas excessivas de trabalho, insegurança quanto ao futuro e baixa qualidade de vida são alguns dos fatores que contribuem.
Além disso, o uso excessivo de computadores e smartphones também pode ser um fator, já que as redes sociais geram expectativas nas pessoas. O Brasil possui a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade, com aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrendo de ansiedade patológica.
Um levantamento feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, juntamente com o Instituto Ayrton Senna, revelou que uma grande parcela dos alunos da rede estadual paulista apresentaram sintomas de ansiedade ou depressão durante o período de atividades remotas decorrentes da pandemia. De acordo com o estudo, 69% dos estudantes relataram enfrentar esses problemas emocionais durante as aulas online.
Como lidar com a ansiedade
Existem diversas estratégias que podem ajudar no controle da ansiedade. Exemplos são a prática de atividades físicas, a meditação, a respiração profunda, a terapia cognitivo-comportamental e a mudança de hábitos alimentares e de sono. Além disso, é fundamental buscar ajuda profissional, como um psicólogo ou psiquiatra.
Outra estratégia é evitar o consumo de substâncias que possam aumentar o problema, como álcool e cafeína. É fundamental também identificar os gatilhos que desencadeiam os sintomas de ansiedade, como situações estressantes ou pessoas tóxicas.
