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Colar experimental: dispositivo inteligente ajuda quem quer parar de fumar

Em fase de desenvolvimento nos Estados Unidos, dispositivo monitora hábitos dos fumantes.



Cada vez mais as pessoas têm consciência de que fumar faz mal à saúde. Contudo, tomar a decisão de largar o tabagismo nem sempre é fácil, uma vez que causa vício. Contudo, um dispositivo inteligente promete auxiliar quem está nesta missão. Em caráter experimental, a ferramenta é uma espécie de colar que promete usuários a pararem de fumar.

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Vale lembrar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que doenças relacionadas ao tabagismo matam mais de cinco milhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, essa taxa é de 200 mil mortes por ano.

Tecnologia

Batizado de SmokeMon, o colar inteligente está em fase de desenvolvimento na Northwestern University Feinber School of Medicine, nos Estados Unidos.

Na prática, a ferramenta captura informações espaciais, temporais e térmicas ao redor do usuário, assim como do cigarro. O objetivo é detectar eventos de tabagismo com discrição, além de ser de forma passiva.

Em suma, ele detecta eventos de fumo, como por exemplo, assinaturas de calor de sensores térmicos. A partir de baforadas, o aparelho capta a informação necessária e possui um baixo consumo de energia.

O SmokeMon possui bateria de 500mAh. Na prática, ela dura aproximadamente 19 horas com uma única carga, facilitando o uso. Por fim, o dispositivo acompanha e mede o hábito de fumar de forma detalhada, ultrapassando informações como o número de cigarros por dia.

Nesse sentido, o pesquisador Nabil Alshurafa, que está diretamente ligado ao projeto ressalta que, muitas vezes, quem está no processo de tentar parar de fumar, comete o deslize de acender um ou dois cigarros.

“Contudo, um lapso não é o mesmo que uma recaída (voltar a fumar regularmente). Uma pessoa pode aprender com os deslizes, ganhando consciência de que não falhou, apenas teve um revés temporário. Para evitar uma recaída, podemos começar a mudar o foco em como lidamos com seus gatilhos e com os desejos”, explicou o professor.




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