scorecardresearch ghost pixel



França não quer saber de atacarejo e barra lançamento de supermercado brasileiro

Após o Carrefour decidir abrir um Atacadão em uma das cidades nos arredores de Paris, o prefeito iniciou um movimento contra o supermercado.



A famosa rede brasileira Atacadão recebeu severos ataques nas redes sociais na última semana. A motivação veio devido a uma ação motivada pelo prefeito de Sevran, cidade na região metropolitana ne Paris, na França. Ele é contra a instalação de uma unidade do atacarejo na cidade.

Leia mais: Fim de uma era? McDonald’s anuncia que vai parar de vender batata frita

França rejeita empresa brasileira

De acordo com o prefeito Stéphane Blanchet, a instalação da unidade não é desejada devido à quantidade de empregos que poderia ser gerada. Em contrapartida, o movimento pede uma nova unidade do Carrefour, dona da marca Atacadão, que possivelmente criaria mais empregos para os moradores da cidade.

Com o intuito de mobilizar os moradores, o gabinete do prefeito garantiu que a história não é mais um simples boato, o que garante a chegada da rede brasileira na cidade francesa. Desse modo, a prefeitura chegou a criar um abaixo-assinado com os dizeres “Não ao Atacadão”.

Prefeito afirma que rede vai contra projetos sustentáveis

Segundo a publicação feita pela prefeitura na última semana, a instalação de um Atacadão na cidade iria ameaçar “o emprego, o comércio local e o tráfego rodoviário nas imediações”. Além disso, por vender em grandes volumes a preços atrativos, a loja também prejudicaria “os hábitos dos clientes ligados às suas lojas”.

Blanchet ainda escreveu em seu Twitter: “Este projeto de baixo custo do Carrefour ameaça 350 empregos em #Sevran, abre caminho para todos os carros, degrada a oferta comercial e põe em causa o projeto de cidade sustentável, ecológica e solidária que estamos a construir”.

Trabalhadores continuarão tendo direito a benefícios

No fim de janeiro, um dirigente sindical de Sevran, Zohra Abdallah, questionou o que seria feito com os empregados do Carrefour, caso o projeto realmente se concretizasse. “Eles serão transferidos para o franqueado, mas perderão todas as garantias que temos no Carrefour”, concluiu Abdallah.

Em nota ao diário Le Parisien, o Carrefour afirmou que “qualquer transição para o franchising […] é sempre objeto de um diálogo social específico, permitindo que os colaboradores continuem a se beneficiar das suas vantagens durante um determinado período”.

O grupo não confirmou nem desmentiu a instalação da futura loja na cidade francesa. Por fim, a rede brasileira também informa que ainda não foi realizada a definição sobre a localização da futura loja próxima a Paris.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário