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Lingerie e chulé proibidos! Banco Inter choca funcionários com ‘guia de estilo’

Entre os pedidos do banco Inter, está a troca de capinhas de celular antigas e barba bem-feita, mas as exigências não param por aí.



O banco Inter distribuiu um guia aos seus funcionários com recomendações de como se vestir durante o expediente. O material foi intitulado como “guia de estilo” e oferece sugestões de aparência ideal para os empregados. Entre as dicas, pedem para evitar roupas amassadas, deixar lingerie à mostra, barba malfeita ou excesso de maquiagem.

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Os colaboradores também devem evitar roupas com pelos de animais, mau hálito e usar canetas com a tampa mastigada. De acordo com o guia, essas situações devem ser evitadas “a todo custo”. E as exigências não param por aí: celulares com capinha de proteção velha ou suja e película de vidro quebrada também não são bem-vindas por lá.

Em relação ao tamanho das peças, os colaboradores precisam se atentar para não usar roupas nem muito justas, nem muito largas. Para isso, eles devem arrumar uma costureira para garantir o bom caimento de suas peças que, de preferência, devem ser de cores neutras.

Pedido ou exigência?

Ao ser questionado sobre o guia, o Inter afirmou que respeita a individualidade dos funcionários e que o material em questão foi revisado, contudo não deu mais informações sobre quais foram as mudanças feitas.

No documento, é possível ver o banco afirmando que o colaborador tem liberdade para escolher a forma que se veste para o trabalho, desde que utilize o bom senso. “Mas em dias de reuniões com clientes, que tal considerar deixar seu visual um pouco mais formal?”, sugeriu o Inter na cartilha.

O material de código de vestimenta foi duramente criticado nas redes sociais. Após as críticas, o material distribuído aos funcionários foi suspenso. De acordo com a consultora de imagem Méri Grossi, a iniciativa tem boas intenções. Com a volta do trabalho presencial, parte das pessoas que foram contratas durante o período de home office não está habituada à cultura corporativa.

“Estamos em um momento no qual as empresas estão buscando caminhos para orientar os colaboradores sobre comportamento”, afirmou a consultora.




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