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Qual a ligação do ex-presidente Collor e o Nubank? Entenda o mistério

Após terem o saldo de suas contas zeradas, os clientes do Nubank começaram a se questionar ironicamente se Fernando Collor fazia parte da fintech.



Os clientes do Nubank tiveram uma surpresa um tanto quanto desagradável na manhã desta quarta-feira (26). Ao abrirem o aplicativo, eles se depararam com suas contas completamente zeradas. No entanto, a fatura do cartão de crédito continuava aparecendo normalmente, o que acabou virando um dos assuntos mais comentados no Twitter desde então.

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Para não se desesperar com a situação e descontrair o ocorrido, alguns usuários acabaram fazendo brincadeiras nas redes sociais. Em tom bem-humorado, um usuário brincou que Fernando Collor de Melo é o verdadeiro dono do Nubank. Isso devido ao fato do ex-presidente ter ficado conhecido na história brasileira por confiscar conta-corrente, aplicações e a poupança dos brasileiros em 1990 por cerca de um ano e meio.

“Até semana que vem descobrem que o principal acionista é o Collor”, disse um usuário. Em um comunicado, o Nubank afirmou que “o aplicativo passou por uma instabilidade momentânea, o que fez com que parte dos clientes não conseguisse visualizar seu saldo”. No entanto, a fintech afirma que o problema já teria sido resolvido.

Pesadelo: dinheiro dos brasileiros é confiscado

Em 16 de março de 1990, a equipe econômica de Fernando Collor de Mello anunciou uma série de medidas que seriam implantadas com o novo plano econômico brasileiro: o Brasil Novo, popularmente conhecido como Plano Collor. Dentre as medidas para buscar conter a inflação de 84% ao mês, estava o confisco das poupanças.

Dessa forma, cerca de 80% do dinheiro aplicado pelos brasileiros, não só em cadernetas de poupança e em contas correntes, mas também em aplicações financeiras, seriam retidas. Com isso, o Banco Central reteve toda essa quantia por 18 meses, sendo estimado que o governo tenha confiscado cerca de US$ 100 bilhões. Na época, esse valor era equivalente a 30% do Produto Interno Bruto (PIB).

Com a medida, os correntistas e poupadores, fossem eles pessoas físicas ou jurídicas, só conseguiriam sacar 50 mil cruzados novos. Esse valor é equivalente a cerca de R$ 8,3 mil atuais. Já o restante do valor seria devolvido em 12 parcelas iguais, a partir de setembro de 1991, acrescidas de correção monetária e juros de 6% ao ano.




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