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Brasil continua com a maior taxa de juros reais do mundo; veja ranking

Com a manutenção da Selic em 13,75%, o Brasil continua com a maior taxa de juros reais do mundo pela quinta vez consecutiva.



O Brasil continua com a maior taxa de juros reais do mundo pela quinta vez consecutiva no levantamento da MoneYou e da Infinity Asset Management. O resultado foi divulgado após o Banco Central ter mantido a taxa básica de juros inalterada em 13,75% ao ano em sua última reunião, na quarta-feira (3).

Leia também: Banco Central mantém Selic em 13,75% ao ano pela 6ª vez consecutiva

No ranking, a Argentina ocupa a última posição entre os 40 países avaliados, com uma taxa de juros nominal de 91%, mas com uma hiperinflação que derruba a taxa real.

O levantamento foi realizado levando em consideração a taxa básica de juros brasileira (Selic) e a inflação esperada para os próximos 12 meses, que é de 5,32%, segundo o relatório Focus do Banco Central. Com isso, os juros reais no Brasil ficaram em 6,82%, mantendo o país no topo da lista, acima de México, Colômbia, Chile e Filipinas.

Veja o Top 15 do ranking:

  1. Brasil – 6,9%
  2. México – 6,0%
  3. Chile – 4,9%
  4. Filipinas – 2,6%
  5. Indonésia – 2,5%
  6. Colômbia – 1,9%
  7. Hong Kong – 1,7%
  8. África do Sul – 1,6%
  9. Israel – 1,6%
  10. Índia – 1,3%
  11. China – 0,4%
  12. EUA – 0,4%
  13. Hungria – 0,3%
  14. Rússia – 0,2%
  15. Nova Zelândia – 0,1%

Vale ressaltar que a taxa de juros real é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, o que a torna uma medida melhor para comparação com outros países.

Brasil continua com a maior taxa de juros reais, mas não nos juros nominais

Entre os 40 países avaliados, a taxa nominal brasileira de 13,75% ao ano manteve-se na segunda posição, atrás apenas da Argentina. No entanto, a taxa real no país vizinho é extremamente baixa devido à hiperinflação.

Veja o ranking completo:

  1. Argentina: 91,00%
  2. Brasil: 13,75%
  3. Colômbia: 13,25%
  4. Hungria: 13,00%
  5. Chile: 11,25%
  6. México: 11,25%
  7. Turquia: 8,50%
  8. África do Sul: 7,75%
  9. Rússia: 7,50%
  10. República Checa: 7,00%
  11. Polônia: 6,75%
  12. Índia: 6,68%
  13. Filipinas: 6,25%
  14. Indonésia: 5,75%
  15. Hong Kong: 5,25%
  16. Nova Zelândia: 5,25%
  17. Estados Unidos: 5,00%
  18. Canadá: 4,50%
  19. Cingapura: 3,78%
  20. Israel: 4,50%
  21. China: 4,35%
  22. Reino Unido: 4,25%
  23. Austrália: 3,85%
  24. Alemanha: 3,75%
  25. Áustria: 3,75%
  26. Espanha: 3,75%
  27. Grécia: 3,75%
  28. Holanda: 3,75%
  29. Portugal: 3,75%
  30. Suécia: 3,75%
  31. Bélgica: 3,75%
  32. França: 3,75%
  33. Itália: 3,75%
  34. Coreia do Sul: 3,50%
  35. Malásia: 3,00%
  36. Dinamarca: 2,60%
  37. Tailândia: 2,00%
  38. Taiwan: 1,88%
  39. Japão: -0,10%
  40. Suíça: -0,75%

A questão dos juros no Brasil é complexa. Embora a manutenção da taxa de juros básica brasileira possa ter um impacto positivo em relação à inflação, a alta taxa de juros real também pode afetar negativamente o crescimento econômico do país. Isso porque a alta taxa pode desencorajar os investimentos e aumentar os custos de empréstimos para empresas e indivíduos.




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