Gasolina: preço sobe R$ 0,21 após mudança no ICMS; confira os novos valores

Unificação do imposto pelos estados e Distrito Federal elevou os preços do combustível, segundo levantamento da ANP.



A gasolina ficou 4% mais cara na última semana, ou R$ 0,21 por litro, mostra o levantamento de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O aumento é reflexo da unificação da alíquota do ICMS sobre o produto nos estados brasileiros.

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O preço médio do litro do combustível chegou a R$ 5,42, contra R$ 5,21 da semana anterior. O avanço encerra o período de queda iniciado com a redução promovida nas refinarias da Petrobras no dia 17 de maio.

O novo modelo de cobrança do ICMS prevê a cobrança de uma alíquota única de R$ 1,22 por litro de gasolina em todos os estados e no Distrito Federal. Com a decisão, o imposto ficou mais alto em pelo menos 20 estados e no DF, elevando o preço final repassado ao consumidor.

Maiores variações

A ANP afirma que a mais alta ocorreu em Pernambuco, onde o litro subiu, em média, R$ 0,48. A lista segue com Sergipe (R$ 0,47), Rio Grande do Sul (R$ 0,37), Amapá (R$ 0,32) e Espírito Santo (R$ 0,31).

Na ponta contrária do ranking, houve queda nos valores em Amazonas (R$ 0,02), Ceará (R$ 0,02), Piauí (R$ 0,03) e Alagoas (R$ 0,05). A variação em Roraima e Tocantins foi praticamente inexistente, deixando os preços estáveis.

No maior estado do país, São Paulo, o preço médio da gasolina subiu R$ 0,24 por litro, chegando a R$ 5,31.

Outros combustíveis

Impulsionado pela gasolina, o etanol hidratado também ficou mais caro na semana passada, atingindo R$ 3,80 por litro na média. A alta é de R$ 0,03 por litro.

Já o diesel voltou a ficar mais barato, mais uma vez refletindo o corte anunciado pela Petrobras às distribuidoras. O litro do diesel S-10 custou em média R$ 5,13 na última semana, queda de R$ 0,03 por litro ante a semana anterior.

A tendência de redução também chegou ao gás de cozinha, mas bem mais discreta. O botijão de 13 quilos foi vendido a R$ 104,02, em média, na semana passada, apenas R$ 0,35 mais barato que na semana anterior. A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) notificou as distribuidoras para entender porque o corte feito pela Petrobras ainda não foi repassado ao consumidor final.




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