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Harvard aponta descoberta que pode mudar o relógio biológico humano

Pesquisa promete reverter processo de envelhecimento, transformando células idosas em jovens.



A fórmula do rejuvenescimento é algo muito desejado pela sociedade atual. Não apenas por uma questão estética, mas também porque ela pode ser uma aliada na cura de doenças degenerativas, por exemplo. Nesse sentido um grupo de pesquisadores, da faculdade de Medicina de Harvard, parece caminhar a passos largos rumo à jornada da reversão do processo de envelhecimento.

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Na prática, eles têm atuado com “epigenoma”, ou seja, o estudo foca no entendimento de como uma célula deve se comportar, seja ela da pele ou do cérebro, por exemplo. A partir desse “molde” ou “instruções” seria possível definir os caminhos que combatem o envelhecimento das células.

Envelhecimento

Até aqui, os cientistas já conseguiram reverter o envelhecimento que inicialmente foi introduzido em ratos. Essa alteração no processo de envelhecimento suporta a teoria de que tal processo não é decorrente de mutações de DNA e sim de uma série de desvios na comunicação dessas instruções celulares.

Assim, esse conceito vem sendo chamado de Teoria da Informação do Envelhecimento. Vale destacar que o experimento feito em Harvard não começou com ratos velhos. Primeiramente, os pesquisadores replicaram os efeitos do envelhecimento em ratos jovens a partir de alterações em seus epigenoma. Desta forma, foi possível replicar o processo de envelhecimento humano devido à fatores como, por exemplo, poluição, tabaco e produtos químicos.

Em seguida, esses ratos que receberam o mini tratamento de envelhecimento começaram a apresentar sinais de envelhecimento após poucas semanas. Por fim, passaram a apresentar sintomas como perda de pesa e menor mobilidade e maior fragilidade.

Resultados

A partir daí os pesquisadores usaram um conjunto de genes com o intuito de resetar as instruções epigenéticas. Usando o controle de dosagens, os cientistas conseguiram rebobinar o relógio biológico dos ratos, tornando-os novamente jovens.

Seres humanos

Apesar dos resultados positivos com os ratos, o grande desafio é replicar o sucesso de experimento em seres humanos. Nesse sentido, os cientistas trabalham numa espécie de “interruptor”, em que seria possível ligar e desligar o relógio biológico usando um antibiótico. Os primeiros testes devem ocorrer em situações ligadas a doenças oculares.

O experimento promete revolucionar a ciência, uma vez que seria possível encontrar a cura para doenças crônicas ou degenerativas, como por exemplo, Alzheimer.




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