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80% dos chefes se arrependem: volta ao escritório foi rápida demais?

O movimento de volta ao escritório provoca reflexões: decisão deve ser embasada nas opiniões dos funcionários ou nos anseios executivos?



Quem nunca se arrependeu de uma decisão impensada que atire a primeira pedra! E quando a pressão para tomar a decisão vem de todos os lados, o arrependimento é ainda mais pesado. Imagine se você, em um momento de impulso, dissesse a todos os seus funcionários: “Voltem aos escritórios agora!” para, meses depois, perceber que talvez tenha cometido um erro. Pois bem, saiba que não está sozinho! 80% dos chefes agora levantam a mão e dizem: “Opa, talvez tenhamos apressado isso.

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O movimento de retorno ao escritório, depois de anos flutuando na era do trabalho remoto, tornou-se uma versão corporativa de “desiludido.com”. O CEO da Envoy, Larry Gadea, afirmou que “Muitas empresas poderiam ter sido muito mais ponderadas…”, enfatizando o fato de que as decisões deveriam ser embasadas nas opiniões dos funcionários e não somente nos anseios executivos.

Então, onde as coisas deram errado?

Kathy Kacher, a mente por trás da Career/Life Alliance Services, aponta para as constantes alterações e reviravoltas das políticas de retorno. Ela nota que “Muitas organizações que tentaram forçar o retorno ao escritório tiveram que recuar… e agora, elas não parecem fortes“. E a verdade é: O que era uma “grande renúncia” se tornou um “grande arrependimento”.

Embora algumas empresas tenham se adaptado e acolhido o modelo de trabalho híbrido, outras se encontram em um limbo, retratando promessas anteriores. As organizações, em sua tentativa de recuperar os custos dos espaços de escritório não utilizados, passaram por cima das necessidades de seus funcionários. O resultado? Kacher aponta: “Elas são as que estão lutando com a retenção e recrutamento“.

Quem acertou na mosca?

Empresas como a Ernst & Young ouviram e responderam. Eles entenderam os obstáculos que impediam os funcionários de voltar ao escritório, como o cuidado com os animais de estimação e o transporte, e ofereceram soluções. Frank Giampietro, da EY, coloca de forma sucinta: “Só precisávamos ouvir nossas pessoas e entender… e oferecer recursos para resolver isso.”

Por fim, em um mundo em constante mudança, com fronteiras profissionais sendo constantemente redefinidas, a chave para o sucesso reside na flexibilidade e adaptabilidade. Se há algo que esse episódio de arrependimento nos ensinou é que as decisões corporativas não devem ser tomadas às pressas.




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