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Destaques do dia: Petrobras deve aumentar preço da gasolina e do diesel; Governo quer taxar offshore; Nubank divulga resultados do 2º trimestre; El Niño pode prejudicar safra brasileira 

Divulgação do balanço do Nubank e taxação de offshores estão entre os principais assuntos desta terça-feira (15).



O motorista brasileiro pode ter que lidar com mais um aperto no bolso a partir desta semana. Informações de um colunista do O Globo apontam que a Petrobras pode aumentar os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras nos próximos dias.

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Ainda no campo da economia, o governo federal planeja taxar offshores para garantir as verbas necessárias para ampliação da isenção do Imposto de Renda. Já a safra brasileira, especialmente de cereais, açúcar, óleo de palma e frutas cítricas, pode ser prejudicada pelo El Niño.

Nos assuntos em destaque nesta terça-feira (15), veja também que o Nubank e outras duas empresas devem divulgar seus balanços trimestrais ainda hoje.

Preços dos combustíveis

A Petrobras pode elevar o preço da gasolina e do diesel nesta semana para as distribuidoras, informou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. A defasagem dos combustíveis em relação ao mercado internacional é uma preocupação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A diferença de preço da gasolina vendida no Brasil é de cerca de 26% frente às cotações do exterior, enquanto a do diesel está por volta de 30%.

O presidente da empresa, Jean Paul Prates, estaria envolvido nas conversas sobre o aumento. No entanto, a empresa declarou em nota que não antecipa decisões sobre reajustes nos preços, embora esteja monitorando os elementos que impactam nesse movimento.

Taxação de offshores

O governo federal quer taxar investimentos feitos no exterior (offshore) para bancar aumentos de despesa, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. A proposta foi incluída na medida provisória do reajuste do salário mínimo, mas enfrenta resistência no Congresso.

Ainda não existe acordo para aprovação do documento, cuja análise pode ficar para a próxima semana. A MP deve ser votada com urgência, já que perde validade no dia 27 de agosto.

Assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em maio, a medida provisória que tributa aplicações e trustes no exterior é pouco popular entre os congressistas. Ainda há esperanças de que seja votada nesta semana, já que o custo político de deixar o reajuste do mínimo e o reajuste no IR perderem a validade será maior.

Balanço trimestral

O Nubank deve divulgar nesta terça-feira os resultados financeiros registrados no segundo trimestre de 2023. Ontem (14), mais de 20 empresas trouxeram a público seus balanços trimestrais, como Itaúsa, Caixa Seguridade e Vibra Energia.

Hoje é esperada a divulgação dos dados de Nubank, Springs Global e Oncoclínicas.

Os analistas esperam uma rentabilidade no mesmo nível dos grandes bancos para o roxinho. O Goldman estima um ROE (Return on Equity ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido) de 15,3% no 2T, enquanto o Itaú BBA prevê ROE de 15%, colocando a fintech à frente de Bradesco (11%) e Santander (11,2%).

As informações de acesso e horário dos eventos costumam ser divulgado aos acionistas nos sites de relacionamento com investidores de cada empresa.

Safra brasileira

O El Niño pode prejudicar profundamente a safra brasileira, já que deve provocar calor intenso e seca a partir do quarto trimestre. Segundo dados da Coface, o fenômeno prejudicará principalmente a produção de cereais, açúcar, óleo de palma e frutas cítricas.

Além do Brasil, também são esperados prejuízos na Indonésia e na Austrália. O país sul-americano está entre os maiores exportadores mundiais, por isso, há previsão de novas pressões inflacionárias nos preços dos alimentos.

“Países onde o setor agrícola é predominante podem sofrer perdas significativas de renda e emprego. Por exemplo, a Indonésia, onde a agricultura representa 13% do PIB e 32% dos empregos, pode ser duramente afetada pelo impacto negativo do El Niño na produção de arroz e óleo de palma”, diz a entidade.

“No médio prazo, o país enfrenta prazos políticos importantes: as próximas eleições gerais indonésias (presidenciais, legislativas e senatoriais) estão programadas para fevereiro de 2024. As dificuldades econômicas causadas pelas incertezas das condições climáticas podem, portanto, ter um grande impacto na estabilidade do país”, completa.




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