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Comer à vontade e não engordar? Novo tratamento promete ‘milagres’

A ciência, com seus avanços impressionantes, está mais perto do que nunca de tornar esse desejo uma realidade.



Quem nunca sonhou com a possibilidade de se deliciar com os pratos mais saborosos e calóricos sem se preocupar com a balança? Parece algo impossível, não é? Mas, a ciência, com seus avanços impressionantes, está mais perto do que nunca de tornar esse desejo uma realidade.

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Imagine um cenário em que a obesidade, uma das principais preocupações de saúde global, afetando mais de um bilhão de pessoas, pudesse ser contida sem a necessidade de dietas restritivas. É exatamente isso que pesquisadores sul-coreanos estão trabalhando, conforme apresentado recentemente na revista Nature Metabolism.

A descoberta sensacional

No centro dessa pesquisa está a droga em fase de testes, conhecida como KDS2010. Nos experimentos com ratos, a droga mostrou resultados extraordinários, permitindo que os roedores perdessem peso sem alterar sua dieta.

Se tais efeitos puderem ser confirmados em humanos, o KDS2010 tem potencial para ser uma revolução no tratamento da obesidade e, certamente, um best-seller no mercado farmacêutico.

Mas, o que exatamente está por trás dessa maravilha? A resposta está no cérebro, especificamente no hipotálamo.

Essa área regula o equilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto energético. E, embora a relação do hipotálamo com nossas reservas de gordura seja conhecida, muitos aspectos desse processo ainda são um enigma para a ciência.

Decifrando o mistério da gordura

O estudo mostrou que camundongos obesos por indução dietética tinham neurônios que desaceleravam em resposta ao gene GABRA5. Em outras palavras, esses neurônios, quando inibidos, faziam os ratos engordarem ainda mais.

Porém, a equipe descobriu que, ativando os mesmos neurônios, seria possível controlar a regulação da gordura.

A chave para essa ativação? Astrócitos – células cerebrais em forma de estrela que liberam uma enzima que inibe a ação do “maléfico” GABRA5.

A estratégia desenvolvida foi interromper uma enzima produzida por esses astrócitos, resultando na inibição do GABRA5.

O futuro promissor com o KDS2010

A Neurobiogen, uma empresa de biotecnologia, já percebeu o potencial da descoberta e está desenvolvendo o KDS2010, um medicamento que age como inibidor dessa enzima.

E os primeiros testes clínicos? Simplesmente impressionantes! Os ratos obesos que receberam a droga conseguiram perder peso sem mudar a dieta.

Então, enquanto esperamos ansiosamente que mais testes sejam feitos e o tratamento seja disponibilizado para humanos, podemos nos permitir sonhar com um futuro onde a comida e o prazer de comer não sejam inimigos da boa forma. Já pensou nisso?




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